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quarta-feira, setembro 13, 2017

VERGONHA ALHEIA: Itauenses reclamam da falta de água, mas não comparecem em audiência pública

Na tarde desta terça-feira, 12 de setembro de 2017, os representantes da Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte, Anderson e Miguel, de Pau dos Ferros e Itaú, respectivamente, atenderam requerimento do Vereador José Melo filho (Zé Filho) para realização de uma audiência pública, a partir das 16 horas, na Câmara Municipal, para que os mesmos pudessem explicar o caos no abastecimento de água no município de Itaú diante de tantas reclamações dos clientes.

O curioso é que diante dos presentes a audiência pública, chega-se a conclusão de que o tal requerimento talvez não fosse verdade, levando a empresa (CAERN) responsável pelo abastecimento acreditar que apenas uma mínima minoria estava insatisfeita com os serviços, diferente do que se tem visto nas redes sócias e as reclamações na Rádio Cidade, inclusive denunciando o funcionário da CAERN.

O fato é que, em respeito aos que compareceram iremos reportar apenas alguns pontos, pois a ausência dos consumidores também foi algo que causou indignação anos quanto imprensa, com o dever de levar informações com responsabilidade e credibilidade.

Diagnosticamos que os representantes da CAERN procuram desculpas na fala dos consumidores para justificar o caos instalado no município de Itaú, um desses fatos foi quando o Senhor Tomé Edson ironizou que o hidrômetro instalado em sua propriedade ia e voltava.

Anderson Araújo

Anderson em sua fala explicava que um funcionário tinha enviado um vídeo mostrando a pressão da água em uma torneira antes da propriedade do Senhor Tomé Edson, foi quando o mesmo tomou a palavra e explicou que o fato acontecia porque a sua propriedade era alta e quando a torneira abaixo é aberta a água nos canos retornam, dando a impressão de existência de água e uma boa vazão. Com isso Anderson aproveitou para explicar o porquê do hidrômetro ir e voltar o medidor de registros. Porém o que o mesmo não entendeu que o Senhor Tomé quis dizer com a leitura ir e vir.

Tomé Edson

O fato é que os funcionários era quem aumentavam e diminuíam a leitura na fatura e não o hidrômetro, caindo por terra a justificativa e o mau zelo ao atendimento ao consumidor.

O não comparecimento dos consumidores “revoltou” os próprios vereadores e o público presente, para se ter uma ideia de quarenta assentos disponíveis no plenário da casa legislativa nem todos foram ocupados, e ainda, para iniciar a audiência registramos 19 pessoas presentes e ao longo da mesma, algumas pessoas chegaram mesmo assim sendo insuficiente para preencher as cadeiras vazias.





O Vereador Branco Basílio ficou entristecido com a comunidade do Bairro Nossa Senhora das Dores, onde nenhum representante daquele bairro compareceu para reivindicar seus direitos, apenas o vereador se colocou como defensor do bairro.

Poucas comunidades rurais compareceram, Assentamento Paraná e Angico Velho nem se preocuparam em ter algum representante, vale também para toda comunidade que classificamos como vergonhoso para nós como cidadão essa atitude.

Caso a comunidade queira saber quais as soluções apresentadas pela companhia de abastecimento, procure o escritório da CAERN local, na pessoa de Miguel e parem de usar os meios de comunicação para denegrir a imagem do funcionário se nós mesmos não estamos dando a devida importância ao problema.

Felizmente o Blog Cidade News Itaú não levará a culpa de ter dito qualquer palavra que seja em desfavor dos funcionários da CAERN, pois sob a luz da Sabedoria agimos com prudência e mesmo diante de tantas reclamações, sabiamente não nos deixamos levar pela “comoção popular” que hoje talvez sairíamos pregando falsas verdades.

Como disse Branco Basílio “Acho que no Bairro Nossa Senhora das Dores está tudo bem, a água deve estar chegando em todas as casas” assim fazemos uso das palavras do vereador para o município de Itaú, pois acreditamos que a água liberada pela CAERN esteja chegando até onde não existe encanação.



O Prefeito Ciro Bezerra fez a explanação do problema exemplificando os anseios da comunidade. O vereador Zé Filho também externou seu descontentamento com a falta de público/consumidores para fazer seus questionamento, porém fez a defesa dos faltosos.

Toinho Galego, Branco Basílio, Arivan Brasil e Ítalo Medeiros, fizeram uso da palavra expondo os problemas, enquanto os demais vereadores também não compareceram a audiência pública.

Foi decido que um representante falaria em favor do seu bairro/setor sendo Tomé Edson pelo Sítio Jerusalém; Rita Abrantes pela Felicidade, Rose Silva pela Felicidade; Márcio Melo pela Parabólica e Jansen Leite representando o centro, ainda fizeram uso da palavra o Sr. Emerson Mateus e o redator do Blog Cidade News Itaú Arlindo Maia.












Vergonha alheia é uma locução da língua portuguesa que define o sentimento de vergonha que uma pessoa sente ao testemunhar algo que outro indivíduo disse ou fez; o ato de sentir vergonha pelo próximo.

Arlindo Maia da Redação do Cidade News

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