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domingo, setembro 17, 2017

Coreia do Norte diz que objetivo de desenvolver força nuclear está 'quase concluído'

Lançamento do míssil Hwasong-12 em montagem de fotos distribuídas pela North Korea's Korean Central News Agency (KCNA), neste sábado (16)  (Foto: KCNA via Reuters)
O líder norte-coreano Kim Jong Un afirmou neste sábado (16) que o objetivo do país de desenvolver sua força nuclear "está quase concluído", segundo a agência de notícias estatal KCNA, citada pela Reuters.
A Coreia do Norte pretende alcançar um "equilíbrio" de força militar com os Estados Unidos, que indicaram que sua paciência para diplomacia está acabando após Pyongyang disparar um míssil cruzando o Japão pela 2ª vez em menos de um mês.
"Nosso objetivo é estabelecer o equilíbrio da força real com os EUA e fazer com que os governantes norte-americanos não se atrevam a falar sobre uma opção militar", disse Kim Jong Un.

O líder norte-coreano Kim Jong-un observa o lançamento de um míssil Hwasong-12 em foto não datada divulgada no sábado (16, horário local) pela agência KCNA (Foto: KCNA via Reuters)
O líder norte-coreano Kim Jong-un observa o lançamento de um míssil Hwasong-12 em foto não datada divulgada no sábado (16, horário local) pela agência KCNA (Foto: KCNA via Reuters)

Nesta semana, a agência estatal Comitê da Coreia para a Paz na Ásia-Pacífico afirmou que a Coreia do Norte ameaçou usar armas nucleares para "afundar" o Japão e reduzir os Estados Unidos a "cinzas e escuridão" por apoiar uma resolução e sanções do Conselho de Segurança da das Nações Unidas (ONU) contra o mais recente teste nuclear do regime norte-coreano.
Últimos testes
Após o mais recente lançamento de mísseis na sexta-feira (15), o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, H. R. McMaster, disse que os EUA estão ficando sem paciência com os programas nuclear e de mísseis norte-coreanos.
"Para aqueles ... que comentaram a falta de uma opção militar, há essa opção", disse McMaster, acrescentando que não seria a escolha preferida da administração Trump.
Também na sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o lançamento de mísseis provocativos pela Coreia do Norte. A embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, fez coro ao forte posicionamento de McMaster.
"O que estamos vendo é que eles continuam a ser provocativos, a ser imprudentes e nesse ponto não há muito o que o Conselho de Segurança será capaz de fazer a partir daqui, quando já cortou 90 por cento do comércio e 30 por cento das exportações de petróleo da Coreia do Norte".
Trump disse que está "mais confiante do que nunca que as opções para lidar com essa ameaça são efetivas e esmagadoras". Ele também prometeu não permitir que a Coreia do Norte ameace os Estados Unidos com um míssil nuclear.
Resposta ao Conselho de Segurança
O último que passou sobre o Japão foi uma resposta norte-coreana às novas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização que impôs, por unanimidade, a proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitou as importações de petróleo.
Essas sanções foram aprovadas como uma resposta ao sexto e mais poderoso teste nuclear do país dos últimos 11 anos, ocorrido em 3 de setembro, que marca mais um capítulo na escalada de tensão na região. Segundo o governo da Coreia do Norte, o teste com uma bomba de hidrogênio, que pode ser carregada no novo míssil balístico intercontinental, foi 'bem-sucedido'.

Kim Jong-Un inspeciona suposta bomba de hidrogênio em foto divulgada no sábado (2)  (Foto: KCNA via REUTERS)
Kim Jong-Un inspeciona suposta bomba de hidrogênio em foto divulgada no sábado (2) (Foto: KCNA via REUTERS)

Fonte: G1

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