O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, José Vieira, revelou em entrevista ao portalnoar.com que o órgão está preocupado com o ambiente hostil criado a partir da ação do Ministério Público do Trabalho contra o setor têxtil do Estado, já que a contenda vem no momento em que há tratativa com gigantes do setor, como a C&A e Hering para que instalem no Rio Grande do Norte.
“Essa disputa é muito preocupante porque cria um ambiente de insegurança jurídica. E isso vem no momento em que negociamos a vinda de empresas como a C&A, a Hering…”, revelou Vieira.
Segundo ele, no entanto, não houve manifestações negativas por parte da empresa a partir da disputa entre o MPt e o grupo Guararapes.
“Não houve nenhuma manifestação nesse sentido. Mas estamos muito preocupados que essa briga possa afetar a atração de novos investimentos. Não se trata de uma questão contra a Guararapes, mas contra o setor têxtil”, defendeu Vieira.
As facções têxteis que operam no interior do RN são fornecedoras de peças para empresas maiores, como a Guararapes. Com uma lei sobre terceirização em vigor, que fortalece o vínculo entre facções e gigantes do setor, o Sebrae teme que a letra de lei não seja respeitada.
Fonte: Portal no Ar
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