Um ato simbólico convocado por dirigentes das centrais sindicais em defesa da promotora do Trabalho, Ileana Mousinho, e do Ministério Público do Trabalho-RN na ação que pede indenização de R$ 38 milhões à empresa Guararapes, teve pequena adesão no fim da tarde desta quarta-feira (27).
O ato contou com cerca de 100 pessoas ligadas a sindicatos e entidades de classe em frente ao prédio do MPT-RN. O dirigente da CUT-RN, José Teixeira, falou ao PORTAL NO AR que o movimento teve o objetivo de prestar solidariedade à instituição, após protestos. “Estamos em defesa dos direitos dos trabalhadores, principalmente das fações que não tem seus direitos respeitados, como também nos solidarizar com o Ministério Público para defender os trabalhadores”, explicou Teixeira. O protesto contou com faixas, bandeiras e carro de som.
Porém os trabalhadores e empresários das facções têxteis em nota encaminhada ao PORTAL NO AR afirmaram que o protesto não representa a categoria.
“Os faccionistas e costureiros do Rio Grande do Norte esclarecem que não possuem qualquer participação neste protesto. A manifestação, organizada pela CUT e outras centrais sindicais, NÃO REPRESENTA os mais de 5 mil trabalhadores de fábricas têxteis que integram o programa Pró-Sertão. Aproveitamos para reafirmar nossa posição contrária à ação do MPT que pode acabar com o projeto e, consequentemente, extinguir os empregos gerados no interior potiguar”, diz comunicado assinado pela Associação dos Faccionistas do Seridó.
No último dia 20, cerca de 5 mil trabalhadores de várias cidades do RN estiveram em protesto no mesmo local, contra a ação do MPT e em defesa ao programa Pró-Sertão.
Fonte: Portal no Ar
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