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sábado, setembro 09, 2017

'A tendência é piorar', diz paranaense isolado no Caribe após passagem do furacão Irma

Emerson dos Anjos, um dos paranaenses isolados em áreas atingidas pelo furacão Irma, no Caribe, disse que 'A tendência é piorar'. Ele contou sobre a situação em áudios enviados pelo celular.
Familiares dos brasileiros que permanecem na região afetada, contam estar preocupados e reclamam da dificuldade para conseguir contato por telefone ou internet.

'A tendência é piorar', diz paranaense isolado no Caribe após furacão Irma (Foto: Regianne Schwartz)
'A tendência é piorar', diz paranaense isolado no Caribe após furacão Irma (Foto: Regianne Schwartz)

A esposa de Emerson, Patrícia de Oliveira Ribeiro, disse que o marido estava na Ilha Anegada quando houve a passagem do furacão. Ele e outros cinco homens foram para o Caribe para trabalhar na construção de casas.
Segundo Emerson, a área onde estavam foi evacuada e o grupo seguiu para a Ilha Tortola, onde permanecem isolados.
O paranaense contou à família que ninguém se feriu, mas que está preocupado com o risco de que outros furacões cheguem à região nos próximos dias. Segundo ele, o grupo está abrigado em uma igreja, com mais de 70 pessoas.

Brasileiros relatam a preocupação pela chegada de novos furacões na região (Foto: Regianne Schwartz)
Brasileiros relatam a preocupação pela chegada de novos furacões na região (Foto: Regianne Schwartz)

O paranaense relatou ainda que a água e a comida disponíveis estão acabando, e não há local próximo para abastecer os armários.
O grupo de paranaenses é de União da Vitória, na região dos Campos Gerais do Paraná. Na cidade, a esposa de Emerson conta que permanece, com os cinco filhos, a espera de notícias do marido.

Emerson dos Anjos com a esposa e cinco filhos, que ficaram no Brasil (Foto: Emerson dos Anjos/Arquivo Pessoal)
Emerson dos Anjos com a esposa e cinco filhos, que ficaram no Brasil (Foto: Emerson dos Anjos/Arquivo Pessoal)

Os brasileiros Regianne Schwartz e Ricardo Huls, que moram em São Paulo, também estavam na região atingida e enfrentam dificuldades para se comunicar com a família. Em áudios, enviados pelo celular para a família, Regianne conta das dificuldades que estão enfrentando.
"Nós estamos aqui na ilha, sem luz, sem água, sem comida, enfrentando fila para conseguir comprar alguma coisa, no único barzinho que tem aqui do lado. Não tem segurança, está tudo destruído", disse.
O casal estava em viagem de lazer ao Caribe, na região de Philipsburg, em St Maarten. Eles registraram imagens que mostram a destruição no local.

Ricardo Huls, em Philipsburg, Caribe (Foto: Regianne Schwartz)
Ricardo Huls, em Philipsburg, Caribe (Foto: Regianne Schwartz)

O meteorologista Renã Araújo explica que os carros atingidos por furacões podem ser incendiados, por conta de possíveis curto-circuitos causados com o impacto do vento, quando batem contra outros veículos ou no contato com a água.

Fonte: G1

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