Um em cada três cursos oferecidos em instituições privadas de ensino superior obteve desempenho insatisfatório no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2016. Estes cursos receberam pontuações nos níveis 1 e 2, de uma escala que vai até 5. Na rede pública (municipal, estadual e federal), 14% tiveram esta nota. Houve 1.033 cursos mal avaliados em instituições privadas, de um total de 3.261, e 145 instituições públicas com este desempenho, de 1.039.
Os dados compõem os Indicadores de Qualidade de Educação Superior que nesta edição analisaram 4.300 cursos de 18 áreas: agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, zootecnia, agronegócio, estética e cosmética, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia. Na edição de 2016 participaram 195,7 mil alunos.
O exame é feito com base em dois componentes: uma avaliação geral que é aplicada a todos os estudantes, com dez perguntas, e uma prova de habilidades específicas. No geral, o melhor desempenho foi dos alunos de medicina, com a nota 60,3 (de 100). O pior foi em tecnologia em estética e cosmética, com 38,2. Já na prova específica os resultados não são comparáveis.
Fonte: Estadão
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