![O deputado Paulo Maluf durante sessão da CCJ da Câmara (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)](https://s2.glbimg.com/1H0jnVa5TnNgauUu2vUZctTK6Wo=/0x0:2003x1312/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/J/S/xZ37BsSduBKPFp878Uww/img20160608134016492165.jpg)
Caso aceito, o pedido reabriria a coleta de provas, prolongando a ação penal, que já caminha para a conclusão. A atual fase é de apresentação das alegações finais das partes, última manifestação no processo antes do julgamento, que vai condenar ou absolver o parlamentar.
A medida foi rejeitada sem discussão e por unanimidade entre os ministros da Segunda Turma do STF: Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes.
Maluf é acusado de omitir despesas durante sua campanha eleitoral em 2010. A denúncia sustenta que a campanha de Maluf teve gastos com serviços gráficos no valor de R$ 168,6 mil pagos pela empresa Eucatex, pertencente à sua família.
As notas fiscais emitidas pela gráfica e enviadas à Justiça Eleitoral continham a anotação "campanha do Dr. Paulo", mas as despesas não foram declaradas na prestação de contas da campanha.
Para a Procuradoria Geral da República, Maluf incorreu no crime de falsidade ideológica, por omitir a informação num documento público "com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". Uma eventual condenação pode levar a cinco anos de prisão e multa.
A defesa do deputado alega que a prestação de contas feitas para a Justiça Eleitoral não era um documento público, mas sim particular, o que faria prescrever a acusação. Depois, disse que Maluf não assinou o documento, mas sim o tesoureiro do PP.
Por fim, diz que a própria empresa retificou posteriormente a informação à Justiça Eleitoral, dizendo que os serviços foram prestados para a Eucatex, não para a campanha de Maluf.
Fonte: G1
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