Angicos, Acari, Ceará-Mirim, Florânia, Nova Cruz, Santa Cruz e Taipu foram cidades contempladas pelas solicitações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado
Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), para dotar os municípios de equipamentos tipo abatedouros através de recursos oriundos de convênio entre a Emater-RN celebrado entre o Governo Federal, através dos Ministérios da Ciência e Tecnologia (MCTI) e Desenvolvimento Agrário (MDA).
“Estas obras são importantes pelo aspecto sanitário da produção pecuária do Rio Grande do Norte e também pelas condições precárias que o semiárido tem atravessado nos últimos seis anos de seca. Precisamos de iniciativas para o convívio com o fenômeno da seca no Estado. E melhorar a infraestrutura das cidades para usufruto do produtor rural é um dos caminhos”, justifica Ezequiel Ferreira que também é presidente do Comitê de Ações de Combate à Seca da Assembleia.
A construção do abatedouro do município de Ceará-Mirim chega a sua reta final e deverá ser entregue dentro de 60 dias. Essa é a estimativa da diretora geral da Emater-RN, Cátia Lopes, que visitou o local na semana que passou na companhia do diretor administrativo da instituição, Péricles Rocha, e do prefeito do município, Marconi Barretto.
Após ser inaugurado, o abatedouro de Ceará-Mirim terá capacidade para receber até 100 animais por dia e até 3 mil/mês, entre bovinos, ovinos, caprinos e suínos, adquirindo o status de maior equipamento público do Rio Grande do Norte com essa finalidade. Dessa forma, a carne processada seguirá todas as normas de higiene, garantindo maior segurança alimentar aos consumidores. Entre construção e equipamentos, o abatedouro está orçado em mais de R$ 1 milhão.
“Além do abatedouro de Ceará Mirim, estamos executando as obras dos equipamentos de Acari, Florânia e Angicos, estes numa fase mais adiantada. O abatedouro de Santa Cruz está em processo de licitação e os equipamentos de Nova Cruz e Taipu, na fase de orçamento”, explicou a diretora da Emater-RN, Cátia Lopes.
Todos as partes dos animais poderão ser aproveitadas comercialmente, como também a água a ser utilizada no processo de abate que, após tratamento adequado, servirá para irrigação, por ser rica em NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), em micro e macronutrientes. Outra proposta, a partir do abatedouro, é produzir adubo orgânico.
Fonte: Portal no Ar
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