O Brasil conseguiu atingir as metas dos Objetivos do Milênio de combate à tuberculose com três anos de antecedência. Em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% das mortes e de 90% do risco de desenvolver essa doença, até o ano 2035. O ideal é ter menos de 10 casos por 100 mil habitantes. Porém, no Rio Grande do Norte, a cada 100 mil habitantes, 27 pessoas correm o risco de serem infectadas.
Devido a indicadores de risco de infecção como o do RN, Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, um documento com orientações estratégicas para estados e municípios, como explica a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Denise Arakaki.
“Para orientar estados e também municípios, no planejamento das suas ações para a gente conseguir alcançar essa meta, de chegar em 2035 com menos de 10 casos por 100 mil habitantes. Se a gente conseguir essa meta, a gente pode dizer que conseguiu acabar com a tuberculose como um grave problema de saúde pública, essa que é a nossa ideia”, disse a coordenadora Denise Arakaki.
O Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose faz uma serie de recomendações voltadas aos estados e municípios. A ideia é que todos estejam preparados para atuar de forma rápida na detecção e tratamento contra a tuberculose. Denise Arakaki reforça que a população também deve ficar atenta aos principais sintomas.
“Tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, deve fazer com que a pessoa procure uma unidade de saúde. É claro, existem outros sintomas que reforçam a suspeita de tuberculose. Se você tem a tosse por mais de três semanas, mas você também está emagrecendo, tendo febre no final do dia, e suores durante a noite, isso reforça muito o diagnóstico de tuberculose. Mas se você não tiver esses outros sintomas e tiver só a tosse, só a tosse já deve levar você à unidade de saúde”, afirma Denise Arakaki.
O documento final do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose foi elaborado a partir de orientações da Organização da Mundial da Saúde (OMS), com colaboração de pesquisadores, gestores da saúde, e a sociedade civil. Para mais informações acesse www.saude.gov.br.
Fonte: O Mossoroense
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