O Ministério Público do Rio Grande do Norte suspeita que a Prefeitura de Apodi pagou mais do que devia para ter os shows do grupo ‘É o Tchan’ e do cantor ‘Jonas Esticado’ no carnaval do município. Por isso, o MPRN resolveu instaurar um inquérito civil para apurar supostos atos de improbidade administrativa praticados pelo prefeito Alan Pinto, do PMDB.
A suspeita é de que as atrações musicais da Bahia e do Ceará, respectivamente, foram contratadas “por preços superiores aos praticados no mercado”, conforme portaria publicada na edição do Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira, 10. O MPRN determinou que as bandas e a prefeitura entreguem as documentações relativas ao contrato em até dez dias.
‘É o Tchan’ e ‘Jonas Esticado’ foram contratados pela prefeitura sem a necessidade de licitação. Outras dez atrações também foram negociadas da mesma forma. No total, o Executivo de Apodi gastou um valor estimado em R$ 480 mil com bandas no carnaval. Os valores estão registrados no Portal da Transparência do município.
O contrato da banda ‘É o Tchan’ foi fechado através da microempresa baiana Carlos Alberto Xavier de Azevedo Produções e Eventos e custou R$ 150 mil. Já o show de ‘Jonas Esticado’ foi fechado junto a empresa Forró Esticado Gravações e Edições Musicais por R$ 120 mil.
No último dia 4, o cantor cearense devolveu o cachê de um show dele que não aconteceu devido a um acidente com a equipe. O valor devolvido à Prefeitura de Sapé, no Agreste da Paraíba, onde a apresentação ocorreria, foi de R$ 88.650. Valor bem menor do que o cobrado em Apodi.
Fonte: Portal no Ar
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