Em noite bastante apagada, o Atlético-MG não conseguiu segurar o Jorge Wilstermann, na partida de ida das oitavas da Libertadores. Com suas principais estrelas longe de mostrar um bom futebol, o Galo encontrou muitas dificuldades e acabou perdendo para a equipe boliviana por 1 a 0, no Estádio Felix Capriles, em Cochabamba. Álvarez, no fim da primeira etapa, marcou o único gol do jogo. Mesmo em vantagem, o Jorge Wilstermann criou as melhores chances do jogo e ainda teve um pênalti não marcado a seu favor, quando a bola bateu na mão de Alex Silva, na área, já na segunda etapa. A única finalização do Atlético-MG foi com Rafael Moura, que acertou uma cabeçada na trave. O confronto de volta acontece no dia 9 de agosto, no Independência, em Belo Horizonte. Em vantagem, o time boliviano joga por um empate ou derrota por um gol de diferença, desde que marque gols. Já o Galo precisa vencer por dois gols de diferença no Horto para ficar com a vaga. Vitória alvinegra por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
PRIMEIRO TEMPO
O Atlético-MG entrou em campo disposto a se segurar e esperar o Jorge Wilstermann, que, diante de sua torcida e na altitude, foi encurralando o time brasileiro aos poucos. Sem saída de bola e com figuras importantes completamente apagadas, como Robinho e Elias, o Galo não levou perigo ao gol de Olivares. Do outro lado, a equipe boliviana explorou o fato de o adversário apenas se defender, foi para cima e acabou recompensada aos 40 minutos. Álvarez, aproveitando rebote na pequena área, fez 1 a 0.
SEGUNDO TEMPO
O filme se repetiu na segunda etapa. Robinho, muito mal em campo, deu lugar a Valdívia, que pouco acrescentou nos primeiros minutos. O Jorge Wilstermann foi o time que criou as melhores chances, tendo o Atlético-MG conseguido sua primeira finalização aos 17 minutos, com Carioca, que errou o alvo. A única grande oportunidade do time alvinegro veio com Rafael Moura, aos 36 minutos. O He-Man ganhou no alto e acertou a trave em cabeçada. A vitória mínima dos bolivianos se manteve até o apito final.
NA BRONCA COM O GRAMADO
Na saída de campo, Elias e Victor, duas referências do time do Atlético-MG, reclamaram do gramado. "Não facilitava pra gente jogar com a bola no chão. Ela fica muito viva. A gente não conseguiu entender a questão do campo. A bola quica bastante", disse Victor. "Estado do campo não é bom. Isso que a gente encontra na Libertadores, tem que se adaptar. O Palmeiras reclamou, a gente também", completou o volante, lembrando da derrota do time paulista para o Wilstermann, também no Félix Capriles, na fase de grupos.
Fonte: Globo Esporte
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