Ao longo dos últimos séculos, ela era conhecida no México, onde era passada de geração a geração: a história sobre uma "torre de crânios" que espalhava medo e pavor entre nos conquistadores espanhóis.
Relatos diziam que a estrutura era composta de milhares de cabeças de guerreiros decapitados.
Por 500 anos, os crânios ficaram intactos sob o solo daquela que um dia foi a capital asteca, Tenochtitlán, no local onde hoje fica a Cidade do México.
Até que, há dois anos, um grupo de arqueólogos descobriu os primeiros crânios - dando início à revelação de seus segredos.
Arqueólogos têm feito descobertas impressionantes ao explorar os crânios encontrados na região (Foto: Reuters/Henry Romero)
Uma das descobertas mais recentes surpreendeu os pesquisadores: os crânios eram de homens jovens, mas também de mulheres e crianças - o que obriga historiadores a repensar seus conhecimentos sobre o assunto.
"Nós estávamos esperando encontrar apenas homens, homens jovens, como soldados costumam ser. Você nunca vai imaginar mulheres e crianças indo para a guerra", afirmou à agência de notícias Reuters Rodrigo Bolanos, um dos antropólogos biológicos que participaram da pesquisa.
"Algo está acontecendo, algo sobre o que não temos nenhum registro. Isso é realmente novo, uma primeira descoberta."
Até agora, arqueólogos encontraram 676 crânios em uma região perto da Catedral Metropolitana da Cidade do México, que foi construída sobre o Templo Mayor, um dos mais importantes templos astecas de que se teve conhecimento.
A base dela ainda precisa ser encontrada e acredita-se que ainda serão achados vários outros crânios.
Para os pesquisadores, a estrutura teria sido uma grande prateleira de crânios chamada de Huey Tzompantli, de 60 metros de diâmetro, localizado no canto da capela de Huitzilopochtli, deus asteca do sol, da guerra e do sacrifício humano.
Os arqueólogos estão certos de que é uma das prateleiras, ou "tzompantli", descritas pela primeira vez pelo soldado Andres de Tapia, que acompanhou Hernan Cortes em 1521 na conquista do México.
Prateleiras de crânios como essa eram comuns em culturas mesoamericanas antes da conquista espanhola. Os astecas e outros grupos realizavam sacrifícios humanos em oferenda ao Sol.
Cortes chegou a Veracruz, na costa leste do México, em 1519. Dois anos depois, aliando-se a outros grupos indígenas, os homens de Cortes conquistaram a capital asteca.
Até agora, foram encontrados mais de 650 crânios (Foto: Reuters/Henry Romero)
Até agora, arqueólogos encontraram 676 crânios em uma região perto da Catedral Metropolitana da Cidade do México, que foi construída sobre o Templo Mayor, um dos mais importantes templos astecas de que se teve conhecimento.
A base dela ainda precisa ser encontrada e acredita-se que ainda serão achados vários outros crânios.
Para os pesquisadores, a estrutura teria sido uma grande prateleira de crânios chamada de Huey Tzompantli, de 60 metros de diâmetro, localizado no canto da capela de Huitzilopochtli, deus asteca do sol, da guerra e do sacrifício humano.
Os arqueólogos estão certos de que é uma das prateleiras, ou "tzompantli", descritas pela primeira vez pelo soldado Andres de Tapia, que acompanhou Hernan Cortes em 1521 na conquista do México.
Prateleiras de crânios como essa eram comuns em culturas mesoamericanas antes da conquista espanhola. Os astecas e outros grupos realizavam sacrifícios humanos em oferenda ao Sol.
Cortes chegou a Veracruz, na costa leste do México, em 1519. Dois anos depois, aliando-se a outros grupos indígenas, os homens de Cortes conquistaram a capital asteca.
Fonte: G1
A base dela ainda precisa ser encontrada e acredita-se que ainda serão achados vários outros crânios.
Para os pesquisadores, a estrutura teria sido uma grande prateleira de crânios chamada de Huey Tzompantli, de 60 metros de diâmetro, localizado no canto da capela de Huitzilopochtli, deus asteca do sol, da guerra e do sacrifício humano.
Os arqueólogos estão certos de que é uma das prateleiras, ou "tzompantli", descritas pela primeira vez pelo soldado Andres de Tapia, que acompanhou Hernan Cortes em 1521 na conquista do México.
Prateleiras de crânios como essa eram comuns em culturas mesoamericanas antes da conquista espanhola. Os astecas e outros grupos realizavam sacrifícios humanos em oferenda ao Sol.
Cortes chegou a Veracruz, na costa leste do México, em 1519. Dois anos depois, aliando-se a outros grupos indígenas, os homens de Cortes conquistaram a capital asteca.
Por muito tempo, acreditou-se que os crânios seriam de guerreiros mortos em batalha (Foto: Reuters/Henry Romero)
Fonte: G1
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