Os recentes atentados criminosos contra policiais no Rio Grande do Norte tiveram, por um momento, uma explicação. Na manhã desta segunda-feira, 19, um jornal local noticiou que o Primeiro Comando da Capital, o PCC, havia decretado um “salve” para que agentes da segurança pública fossem eliminados. De acordo com a publicação, a informação partiu da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, a Sejuc. Entretanto, a pasta nega a existência do decreto da facção e também que a secretaria tenha passado a informação ao veículo.
“A Secretaria de Justiça e Cidadania não confirma a existência ou até mesmo autenticidade sobre uma espécie de “salve”, decretado por quem quer que seja. A SEJUC se mantêm alerta e trabalhando sempre em conjunto com a Secretaria de Segurança para combater a criminalidade. Quanto às ocorrências envolvendo PMs só as investigações poderão concluir quais as motivações. Nas unidades prisionais do RN o comando é do estado e a SEJUC está preparada para conter qualquer tipo de desordem”, diz, na íntegra, a nota enviada pela pasta ao PORTAL NO AR.
Sobre estar preparado para conter motins em presídio, a resposta foi dada porque a reportagem do jornal local também levantava essa possibilidade.
Como seriam os policiais militares as vítimas deste suposto “salve”, o PORTAL NO AR procurou a corporação. A PM, através da sala de imprensa, disse não ter conhecimento. Além disso, informou que o tema jamais tinha sido tratado antes do contato da reportagem e que, por isso, iria analisar junto ao setor de inteligência.
Triste estatística
No Rio Grande do Norte, só em 2017, 13 policiais foram mortos violentamente. As mortes de policias, quase sempre, ocorrerem em momentos de folga dos agentes de segurança. Em alguns casos, os PMs morrem durante assaltos em locais onde se encontram, sejam bares ou mesmo residências.
Fonte: Portal no Ar
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