Após as recentes descobertas sobre o desaparecimento do estudante de psicologia Bruno Borges, de 25 anos, a Polícia Civil do Acre afirmou não tratar mais o caso como um crime. Segundo o delegado Alcino Júnior, o depoimento de Marcelo Ferreira, amigo do jovem, e os contratos encontrados na casa dele comprovaram que o sumiço ocorreu de forma consciente.
“Não temos mais responsabilidade sobre esse caso. Ontem [quarta, 31], conseguimos trazer uma confirmação dos motivos que ele acabou se ausentando. A partir desse momento, temos interesse em achá-lo, mas se torna uma coisa secundária. Vamos continuar auxiliando no que for necessário”, explicou o delegado.
Marcelo Ferreira, de 25 anos, foi detido por falso testemunho na manhã da quarta e liberado na noite do mesmo dia. A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dele, onde foram achados contratos reconhecidos em cartório que estipulavam porcentagens de ganhos com a venda dos 14 livros criptografados que Bruno deixou antes de sumir.
Móveis do quarto do estudante – rack e cama – foram encontrados no início de maio na casa de Márcio Gaiote, outro amigo que também teria participado da produção do “Projeto Enzo”, como foi intitulado. A mãe de Bruno, Denise Borges, registrou um boletim de ocorrência quando soube dos itens. Ela tomou conhecimento através de uma amiga.
Conversas entre Ferreira e Gaiote pelo celular mostravam, conforme a polícia, a intenção dos dois de ficarem ricos com a divulgação dos escritos. Apesar de ser detido, Ferreira deve passar por novo interrogatório na sexta (2) para falar sobre os móveis e falso testemunho.
Já Gaiote, que atualmente mora na Bahia, foi contatado pelos policiais para que retorne a Rio Branco para também ser ouvido no próximo dia 6.
Fonte: G1
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