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sábado, junho 10, 2017

Juiz determina transferência de ex-ministro Henrique Alves para Brasília

Ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves foi preso na terça-feira (6) no apartamento onde mora, no bairro de Areia Preta, Zona Leste de Natal, durante operação da Polícia Federal (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira determinou a transferência do ex-ministro Henrique Eduardo Alves do RN para a carceragem da Polícia Federal em Brasília. Alves está preso desde a última terça (6) na Academia de Polícia Militar, em Natal.
Ele foi alvo de dois mandados de prisão: um da operação Manus - que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas; e outro da operação Sépsis - que investiga esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.
"A custódia do investigado Henrique Eduardo Lyra Alves (recolhido em Natal/RN), também preso preventivamente no interesse de processo criminal em trâmite na 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na denominada Operação Manus, deverá ser mantida no local de custódia reservado aos presos da SR/DPF/DF, desde que não haja objeção daquele Juízo Federal Criminal. Assim, a sua disponibilidade deverá ser solicitada ao Juízo Federal da 14ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte", diz a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª vara federal do Distrito Federal.
De acordo com a assessoria da Justiça Federal no RN, o juiz da 14º vara federal do RN Francisco Eduardo Guimarães concordou com a transferência.
O advogado de Henrique Alves, Marcelo Leal, informou que já entrou com um pedido de reconsideração na Justiça para tentar impedir a transferência. A defesa também deu entrada, nesta sexta, em outros dois pedidos de habeas corpus: um em Brasília e outro no Tribunal Regional Federal, em Recife. Segundo Marcelo Leal, a transferência não é necessária e tem como único objetivo a "execração pública" do cliente dele.

Fonte: G1

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