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quarta-feira, junho 21, 2017

Homens armados ocupam escola das Filipinas


Um grupo com cerca de 200 homens armados atacou nesta quarta-feira (21) um quartel do Exército e se refugiou em uma escola de um povoado na região de Marawi, cidade do sul das Filipinas palco de uma revolta islâmica, informou a polícia.
O inspetor da polícia Realan Mamon não precisou se o grupo fez alunos ou professores como reféns na escola primária de Pigkawayan, na ilha de Mindanao. O ataque ocorreu pela manhã, antes do horário de abertura da escola.
Durante o incidente houve troca de tiros entre rebeldes e o Exército.
O grupo deixou o prédio e não há relatos sobre vítimas.
Mamon disse à rádio local que o ataque contra o quartel pode ter sido uma manobra de distração para ajudar os combatentes jihadistas em Marawi.
Ao que parece, o grupo armado pertence ao Bangsamoro Islamic Freedom Fighters (Biff), facção dissidente da Frente Moro Islâmica de Libertação (Milf), principal organização rebelde muçulmana do país.
Centenas de rebeldes - com a ajuda de combatentes estrangeiros - invadiram em 23 de maio Marawi, a cidade muçulmana mais importante das Filipinas, país de maioria cristã, agitando bandeiras negras do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
As autoridades filipinas afirmam que se trata de uma tentativa de instalar um "califado" islâmico na região.
O presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial em toda região de Mindanao.
Um grupo com cerca de 200 homens armados atacou nesta quarta-feira (21) um quartel do Exército e se refugiou em uma escola de um povoado na região de Marawi, cidade do sul das Filipinas palco de uma revolta islâmica, informou a polícia. O inspetor da polícia Realan Mamon não precisou se o grupo fez alunos ou professores como reféns na escola primária de Pigkawayan, na ilha de Mindanao. O ataque ocorreu pela manhã, antes do horário de abertura da escola.Durante o incidente houve troca de tiros entre rebeldes e o Exército.Mamon disse à rádio local que o ataque contra o quartel pode ter sido uma manobra de distração para ajudar os combatentes jihadistas em Marawi.Ao que parece, o grupo armado pertence ao Bangsamoro Islamic Freedom Fighters (Biff), facção dissidente da Frente Moro Islâmica de Libertação (Milf), principal organização rebelde muçulmana do país.Centenas de rebeldes - com a ajuda de combatentes estrangeiros - invadiram em 23 de maio Marawi, a cidade muçulmana mais importante das Filipinas, país de maioria cristã, agitando bandeiras negras do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).As autoridades filipinas afirmam que se trata de uma tentativa de instalar um "califado" islâmico na região.O presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial em toda região de Mindanao.
O porta-voz das Forças Armadas, Restituto Padilla, confirmou em entrevista coletiva que os assaltantes fugiram pouco depois sem deixar vítimas, e que as autoridades estão investigando se os rebeldes levaram cinco civis como reféns.
Padilla desvinculou o incidente da violência em Marawi, uma cidade que fica a 100 quilômetros de Pigcawayan, onde o Exército combate o grupo jihadista Maute.
O BIFF surgiu em 2008 como cisão da Frente Moura de Libertação Islâmica (MILF), quando esta organização entrou em negociações com o governo para fornecer autonomia à região de maioria muçulmana do sul do país e renunciar a independência. EFE

Fonte: G1

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