Maria Pedro da Silva Veras, 61 anos, e sua filha Antônia Erika Silva Veras, 17 anos, foram duas das vítimas do acidente que deixou cinco mortos nessa quinta-feira (29) na PI-213, em Cocal, 268 km ao Norte de Teresina. Segundo o policial civil Valter Brune, o excesso de peso da caminhonete que fazia transporte de pessoas no esquema de ‘pau de arara’ foi a causa do acidente.
“A perícia nos informou que com o excesso de peso, já que o veículo levava 12 pessoas, o eixo de um dos pneus traseiros cedeu e a roda tocou na lataria da caminhonete. O pneu estourou, o condutor perdeu o controle e o veículo capotou atingindo a motocicleta”, disse o policial.
Os outros mortos que estavam na caminhonete são Antônia Silva Veras, 44 anos e Antônio Albino da Silva, 48 anos. Na motocicleta que foi atingida pelo veículo estava Raimundo Nonato de Araújo, 31 anos. A caminhonete seguia em direção a Cocal e Raimundo no sentido contrário.
O acidente deixou cinco mortos e oito feridos. Seis permanecem no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, sem risco de morrer.
Os feridos ainda não foram identificados e entre eles está o condutor da caminhonete. De acordo com o policial civil Valter Brune ele pode responder por homicídio doloso qualificado. A perícia da polícia civil vai ouvi-lo na próxima semana, porque os médicos informaram que ele ainda não tem condições de falar sobre o acidente.
“Ele está bem, mas os médicos nos informaram que ele pode ter tido uma perda de memória recente com o impacto. Aos poucos isso vai se recuperando e ele poderá nos prestar informações. Não temos pressa, vamos aguardar para colher o depoimento dele”, informou.
O policial civil disse que o acidente poderia ter sido ainda mais grave, porque a caminhonete transportava botijões de gás que poderiam ter explodido na colisão.
A situação do veículo era irregular, porque não podia fazer transporte de passageiros. Eles seguiam na carroceria da caminhonete. Além disso, os pneus estavam lisos, oferecendo risco.
Acidente com 'pau de arara' deixou cinco mortos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Fonte: G1
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