O Ceará vai liberar a vacina contra a gripe para toda a população em 42 cidades cearenses a partir de segunda-feira (12). De acordo com a coordenadora de imunização da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Ana Vilma Leite, a meta de imunização nesses 42 municípios ficou entre 60% e 79% da estabelecida pelo Ministério da Saúde. Fortaleza, com 60% de vacinação, está entre os municípios que terão vacina liberada para toda a população. A população pode se vacinar até durar o estoque.
“Essas 42 cidades não atingiram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Sendo assim haverá a vacinação para todos nessas cidades. Nosso objetivo é vacinar todo mundo e tentar se aproximar pelo menos da meta estipulada pelo ministério de 2016 que foi 80%, o que seria um bom resultado”, afirmou.
Grupo prioritário
Ana Vilma reforça que a vacinação nessas cidades vão continuar também para os grupos prioritários que são as crianças com idade entre seis meses e cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebê há até 45 dias), trabalhadores de saúde, população indígena, além de pessoas com comorbidades (doenças crônicas), população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de professores da rede pública e privada.
“Reforço que nesses locais vamos continuar vacinando esse grupo prioritário. Mas pedimos para as pessoas que não fazem parte do grupo que vão aos postos de vacinação para receber a vacina”, disse.
Resultados satisfatórios
Sobre a meta estabelecida, a coordenadora de Imunização, diz que o resultado até o presente momento da campanha é satisfatório, visto que 101 municípios atingiram a meta desejada pelo Ministério da Saúde que é igual ou superior a 90%. E outras 41 cidades ficaram entre 80% e 89%.
“Já que a meta do ano passado era de 80% ficamos felizes pelos números atingidos. É um número expressivo e significativo. Nos resta nesta reta final da campanha melhorar ainda mais o número estipulado”.
A campanha de vacinação contínua nos municípios até durar o estoque das vacinas nas cidades. Ana Vilma afirma que quando acabar o estoque termina a campanha, já que não haverá reposição por parte do Ministério da Saúde.
Fonte: G1
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