Dezenas de estudantes de Chibok foram libertadas neste sábado (6), depois de serem mantidas como reféns pelo grupo radical nigeriano Boko Haram por mais de três anos, anunciaram fontes do governo e do Exército, além de familiares das vítimas.
"Posso confirmar que foram libertadas", declarou uma fonte oficial neste sábado à noite.
Uma fonte militar de Banki (nordeste da Nigéria) confirmou que "pelo menos 80 jovens de Chibok foram levadas para Banki" e serão "transferidas para Maiduguri amanhã". O pai de uma dessas garotas também confirmou a notícia.
Esta não é a primeira vez em que mulheres sequestradas em 2014 em Chibok são libertadas. O grupo já soltou mais de 20 reféns em outubro de 2016.
Relembre o caso
Os jihadistas do grupo Boko Haram invadiram no dia 14 de abril de 2014 a escola de Chibok, no estado de Borno, e conseguiram sequestrar 276 meninas que se preparavam para fazer suas provas.
Um mês depois do rapto, o grupo publicou um vídeo no qual mostrava uma dezena delas vestidas de preto recitando o Alcorão resignadas.
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, se vangloriou na época, afirmando que as meninas haviam sido convertidas ao islã e que foram obrigadas a se casar com membros do grupo jihadista.
Muitos ativistas pelos direitos humanos afirmaram que as meninas podem ter sido vendidas como escravas a membros do grupo ou utilizadas como bombas humanas nos ataques dos jihadistas.
O sequestro em massa chocou o mundo e deu início à campanha internacional #BringBackOurGirls (#TragaNossasGarotasdeVolta”, em inglês).
Fonte: G1
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