Clássico é clássico. E vice-versa. A célebre frase não poderia ser mais verdadeira neste domingo. O Ba-Vi não tinha valor efetivo no Baianão, já que as duas equipes já estavam classificadas para as semifinais. Ainda assim, o que se viu em campo foi concentração e nervos à flor da pele; nas arquibancadas, emoção na conta da torcida. Cleiton Xavier e Kanu marcaram pelo Vitória no primeiro tempo; na segunda etapa, Alan Costa fez contra.
PRIMEIRO TEMPO
A partida começou nervosa, pegada e com cara de clássico. A primeira etapa foi equilibrada desde os minutos iniciais. Organizado, o Bahia optou pela marcação alta e deu trabalho ao Vitória, que teve dificuldade na saída de bola. Mas o Rubro-Negro teve paciência e esperou o momento do ataque certeiro. Foi apenas aos 44 que Cleiton Xavier aproveitou um passe preciso de Patric e abriu o placar. Quatro minutos depois, Kanu subiu mais que todo mundo após uma cobrança de escanteio e saiu para dançar na comemoração.
SEGUNDO TEMPO
Na volta do intervalo, o Vitória mostrou ímpeto ofensivo e começou assustando o goleiro Anderson. Não fosse o bastante, Tiago ainda foi expulso no comecinho da segunda etapa. Ainda assim, apesar da inferioridade numérica, o Bahia se organizou e conseguiu fazer frente ao rival, que deixava espaços. Aos 12, o Esquadrão contou com um vacilo de Alan Costa, que marcou contra. O Tricolor passou a explorar jogadas de ataque pelo lado direito, apesar de não conseguir criar chances agudas de gol.
NA 18ª, A DERROTA
Até este domingo, o Bahia não era derrotado em casa havia 17 partidas, desde o meio do ano passado – nesta temporada, foram oito triunfos nos primeiros oito jogos. Justamente diante do maior rival, o Vitória, o Tricolor sucumbiu diante de sua torcida.
À FLOR DA PELE
Em dois momentos do primeiro tempo, os jogadores se envolveram em confusões dentro de campo. Logo aos seis minutos, Gabriel Xavier foi derrubado por Allione, o que levou ao desentendimento. Os jogadores trocaram empurrões no campo de defesa do Bahia. Aos 35, André Lima cometeu falta dura em Renê Júnior, o que causou novo estranhamento entre os atletas.
PREOCUPOU
Aos 42 do primeiro tempo, José Welison se machucou sozinho e acabou substituído por Bruno Ramires. Segundo informações dos médicos rubro-negros, o jogador torceu o joelho esquerdo. Quando ele voltou ao banco de reservas, usava muletas e tinha a perna imobilizada.
TORCIDA MISTA
Após anos, o clássico Ba-Vi voltou a ter torcida mista. Apesar do confronto fora do estádio, no setor da Fonte Nova reservado a tricolores e rubro-negros, não foram observadas confusões. O público total foi de 33.308 torcedores – 32.762 pagantes; a renda foi de R$ 1.120.952,00.
VEXAME ANTES DO JOGO
Muito antes de a bola rolar, as torcidas de Bahia e Vitória protagonizaram cenas lamentáveis fora da Arena Fonte Nova. Na região do Dique do Tororó, tricolores e rubro-negros entraram em conflitos, e a Polícia Militar precisou usar bombas para dar fim à confusão. Segundo a PM, 45 pessoas foram detidas nesta ocorrência, incluindo o presidente da Torcida Uniformizada Imbatíveis, do Vitória, Gabriel Oliveira.
Fonte: Globo Esporte
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