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terça-feira, abril 25, 2017

Jorge Picciani confirma câncer na bexiga e diz que não vai se afastar do cargo

O presidente da Assembleia Legislativa do RJ, Jorge Picciani, discursa após operação da PF (Foto: Armando Paiva/AGIF/Estadão Conteúdo)

O presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, afirmou que não vai se afastar do mandato de deputado estadual, em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta terça-feira (25). Picciani está com câncer na bexiga e, há duas semanas, passou por cirurgia para retirada de dois tumores no órgão.
No entanto, segundo ele, os médicos relataram a necessidade do deputado passar por nova cirurgia, após o setor de patologia analisar os tumores retirados e constatar um câncer agressivo.
Segundo ele, como terá os fins de semana para se recuperar das sessões de quimioterapia, não será necessário pedir licença durante o tratamento. “A minha expectativa é que eu fazendo na quinta, terei sexta, sábado e domingo para me recuperar e eu não me licenciarei e voltarei a presidir as sessões das pautas principais, pelo menos as sessões de terça-feira, e o André Ceciliano, já que o Wagner Montes tá afastado, preside as outras sessões. Mas eu continuarei no exercício do mandato até porque é um momento muito difícil para o estado.", destacou.
De acordo com Picciani, a segunda cirurgia é delicada e ele corre risco de morrer. Portanto, vai precisar fazer quatro meses de quimioterapia, para minimizar os riscos da operação. Durante este período, Picciani não pretende se licenciar do mandato e afirmou que vai presidir ao menos uma sessão por semana.
“Eu me submeti a uma cirurgia, há duas semanas, para retirada desses tumores, e na patologia se considerou um câncer muito agressivo que me levará fazer uma nova cirurgia radical com a retirada da bexiga, da próstata e toda essa região. E eu fui encaminhado ao oncologista e então ficou decidido verificar se a infiltração que estava muito grande na bexiga tinha passado para outros órgãos
Ainda de acordo com o deputado, outros órgãos ainda não foram afetados. "É muito grave na bexiga, o que levará a esta cirurgia radical. Mas para que eu tenha condições de fazer essa cirurgia radical, porque o risco é a morte, eu terei que me submeter a quatro meses de quimioterapia. Eu início esse tratamento agora na quinta-feira e farei essas aplicações na quinta-feira (27) durante quatro meses e depois durante um mês e meio eu devo me restabelecer para ter condições de enfrentar a cirurgia mais radical. ”
A Alerj deve votar no início de maio as contrapartidas do pacote de recuperação fiscal do estado, caso o projeto seja aprovado no senado e sancionado pelo presidente Michel Temer.

Fonte: G1

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