Um homem armado abriu fogo em uma sala de aula de uma escola nos Estados Unidos nesta segunda-feira (10), matou sua mulher, que era professora na escola, e depois se matou. Os tiros disparados por ele também feriram dois alunos, que estavam atrás da professora. Um deles, de oito anos, acabou morrendo no hospital.
O incidente aconteceu na escola de ensino fundamental North Park por volta das 10h30 locais (14h30 de Brasília). Segundo a polícia, o suspeito entrou na sala sem dizer nada e rapidamente atirou contra sua mulher. A classe era para alunos com necessidades especiais da 1ª a 4ª série. Naquele momento havia, além da professora, dois ajudantes adultos e 15 alunos.
O homem foi identificado como Cedric Anderson, de 53 anos. Sua mulher era Karen Smith, da mesma idade. Segundo informações preliminares divulgadas pela polícia, eles se casaram há poucos meses e estavam separados há um mês e meio. O outro estudante ferido, de 9 anos, chegou ao hospital em estado crítico, mas agora está estável.
A polícia diz que chegou à escola sete minutos depois de receber a primeira ligação reportando um atirador na escola. Os bombeiros também foram ao local, e os alunos foram levados de ônibus à Universidade do Estado da Califórnia. Eles ficaram reclusos para serem interrogados e depois foram levados a uma outra escola onde seus pais e familiares os esperavam.
A North Park, que tem cerca de 500 alunos, ficará fechada pelos próximos dois dias.
O prefeito de San Bernardino, Carey Davis, lamentou a tragédia e disse que recebeu um telefonema da Casa Branca expressando a preocupação do presidente Donald Trump com a comunidade local, alunos e professores da escola.
Inicialmente, os bombeiros tinham informado que atendiam quatro vítimas por balas e estavam na escola fazendo a contagem das vítimas. A escola fica perto da Universidade do Estado da Califórnia, que pediu que seus estudantes não saíssem do campus.
"Acreditamos que seja um assassino suicida. Aconteceu em uma sala de aula. Dois alunos foram transportados ao hospital", afirmou mais cedo o chefe da polícia pelo Twitter.
A cidade de San Bernardino foi palco de um massacre em dezembro de 2015, quando dois seguidores do grupo extremista Estado Islâmico abriram fogo em um centro comunitário e mataram 14 pessoas.
Fonte: G1
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