O advogado Guilherme Wanderley, que atirou contra três membros do Ministério Público do RN, está sendo mantido em condições à revelia do que prevê a lei, denuncia a advogada Brenda Martins.
Um dia após o atentado daquele 24 de março, Guilherme se entregou no comando da Polícia Militar, mas foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), na Ribeira, e jogado, inicialmente, numa cela comparada a uma estufa. A decisão que o mantém no CDP é do juiz Ricardo Procópio.
“Ele estava em uma estufa. Era uma cela nos fundos do CDP, que lembra uma casinha de cachorro. Ele não suportou o calor, porque lá é só a grade e pediu para ir para as celas com outros prisioneiros. É onde ele está hoje”, descreveu a advogada
Brenda tem a impressão que o propósito das condições a que entregaram Guilherme é fazer ele se matar: “Eles querem que ele dê cabo à própria vida”.
Para ela, sua crítica não se trata do fato pelo qual Guilherme está preso, mas a arbitrariedade que está sendo cometida.
“É simples. Ele é advogado e merece cela especial. Hoje ele está com a carteira da OAB inativa, mas ele tem a carteira, não é menos advogado por isso. Só está inativa pela natureza da atividade que ele exercia. Ponto. Se você é médico e decide ser cantor, não deixará de ser médico. É esse caso”, comparou Brenda.
Fonte: Portal Noar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!