A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff apresentou nesta terça-feira (25) pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os marqueteiros João Santana e Mônica Moura apresentem provas sobre o teor do depoimento que prestaram ao tribunal nesta segunda.
No depoimento, o casal de marqueteiros afirmou que discutiu diretamente com a ex-presidente pagamentos de caixa um e caixa dois na campanha de 2014.
Segundo depoimento de Mônica, a conversa com Dilma aconteceu no Palácio do Planalto. Depois, a marqueteira foi encaminhada para acertar pagamentos por fora com o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Segundo a defesa da petista, Dilma negou que tivesse autorizado ou tomado conhecimento da destinação de recursos não contabilizados para a sua reeleição. Ela declarou que o casal havia faltado com a verdade no depoimento prestado à Justiça Eleitoral.
A petição, argumenta a defesa de Dilma, quer que os dois sejam intimados a apresentar, em 48 horas, as provas daquilo que alegaram ao TSE.
Além disso, a ex-presidente também pediu ao ministro Herman Benjamin, relator da ação que investiga se houve abuso de poder econômico pela chapa Dilma-Temer em 2014, que solicite à Operação Lava Jato todos os depoimentos que o casal prestou nas investigações.
O pedido é extensivo ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, e ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal de Curitiba.
"Os advogados de Dilma esperam exercitar a plenitude do direito de defesa da presidenta eleita e demonstrar as mentiras apresentadas perante a Justiça Eleitoral [...] pelo casal João Santana e Monica Moura", diz nota enviada pelos advogados.
Fonte: G1
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