Vasco e Vitória fizeram um confronto de Série A em São Januário nesta quinta-feira, em jogo de ida pela terceira fase da Copa do Brasil, e o time da casa,
mesmo com um a mais, sofreu para arrancar o empate em 1 a 1 nos acréscimos - os dois gols foram de pênalti, marcados por Patric e Nenê. Houve polêmica no pênalti marcado para o Vasco. O time de Argel teve Euler expulso no fim do primeiro tempo, mas os cruz-maltinos não conseguiram aproveitar a vantagem numérica e estiveram em desvantagem no placar até os últimos instantes. O técnico Cristóvão Borges foi muito hostilizado, e sobrou até para o presidente vascaíno Eurico Miranda.
PANORAMA
Nesta fase, a terceira da Copa do Brasil, os times disputam jogos de ida e volta e, após o saldo de gols, o principal critério de desempate é o número de gols na casa do adversário. Assim, com o empate em casa por 1 a 1, se o placar se repetir no Barradão, na próxima quinta-feira, às 19h30, a decisão será por pênaltis. Um 0 a 0 dará a vaga ao Vitória, que também se classifica se vencer o jogo de volta. O Vasco passa de fase com empate a partir de 2 a 2, ou se vencer a partida.
1º TEMPO
O jogo teve bastante movimentação desde o início. Kelvin foi fazendo fila logo aos dois minutos mas acabou travado na hora do chute. Patric arriscou do outro lado, mas também sem muito perigo. O Vasco tinha o domínio e, aos 21, Nenê fez grande jogada no lado direito da área e achou Thales livre, mas o toque de cabeça acabou nas mãos do goleiro.
Aos 30, depois de vários passes dentro da área do Vitória, a bola sobrou para Kelvin, que errou a finalização. As resposta, em chute forte de Paulinho pouco depois, foi ainda mais perigosa. Aos 40, Patric conseguiu um lançamento primoroso para Gabriel Xavier, que adiantou demais e facilitou a vida de Martín Silva, na melhor chance do time baiano. Já nos acréscimos, Euller perdeu a bola para Kelvin e depois o atingiu ao levar um drible. Levou o segundo amarelo e foi expulso.
2º TEMPO
Com um a menos, o Vitória voltou com Geferson no lugar do atacante Paulinho. O Vasco, em vantagem, foi ao ataque. Aos dois minutos, uma chance incrível. Gilberto cruzou rasteiro e fraco, a bola passou por Kelvin, e Thales, completamente livre, chutou muito mal. O Vitória conseguiu equilibrar a partida, que ficou truncada.
Se o Vasco não aproveitava, o Vitória conseguiu um pênalti quando Manga Escobar colocou a mão na bola. Patric cobrou: 0 x 1. O Vasco tentou reagir. Gilberto, de cabeça, acertou a trave aos 32. O Vasco não conseguia volume de jogo para impor pressão ao rival. No fim, um pênalti polêmico - jogadores do Vitória reclamaram de ter sido fora da área. Nenê cobrou com categoria e empatou: 1 a 1. Mas nada que amenizasse a insatisfação da torcida.
TÉCNICO É MUITO HOSTILIZADO
O Vasco não teve muitos destaques positivos além de Nenê e Kelvin. Thalles perdeu grandes chances, Manga Escobar cometeu pênalti que poderia ter sido evitado, e o que mais sobressaiu foi o coro da torcida cruz-maltina hostilizando e pedindo a saída do técnico Cristóvão Borges.
BOM E RUIM
Patric esteve bem na distribuição do jogo, se movimentou bastante, e incomodou no ataque com boas jogadas. Foi premiado com o gol de pênalti que deu vantagem ao Vitória até os minutos finais. Mas o maior destaque foi para a imprudência de Euler, que deixou o time com um a menos por todo o segundo tempo.
Fonte: Globo Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!