A federação de futebol da Argentina (AFA) não recebeu inerte a notícia da suspensão de Lionel Messi por quatro partidas oficiais e pretende apelar às entidades competentes. A informação é do jornal "La Nacion". O principal argumento é a versão do jogador do Barcelona, que alegou em uma espécie de relatório que as palavras de insulto "foram ditas ao ar", e não direcionadas ao auxiliar de arbitragem Emerson de Carvalho.
A AFA tem até quinta-feira para depositar os 3 mil francos suíços (pouco mais de R$ 9 mil) necessários para formalizar o pedido de revisão de pena à Comissão de Apelação da Fifa. Esse é o plano A. Caso não funcione, a federação não descarta recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), sediado na Suíça.
O objetivo da AFA é reduzir a pena, inicialmente de quatro jogos, para dois. Com isso, Messi perderia a partida contra o Uruguai (dia 31/08), mas teria condições de entrar em campo nos três compromissos restantes das eliminatórias, diante de Venezuela, Peru e Equador.
Seguindo à risca a decisão tomada depois que um jornalista argentino publicou a hipótese de que Lavezzi estaria fumando maconha dentro da concentração, nenhum jogador da Argentina falou com a imprensa após a derrota para a Bolívia. Mas Messi deu sua versão sobre a polêmica em um documento enviado à federação.
- Minhas palavras jamais foram dirigidas ao assistente, mas sim foram ditas ao ar - disse ele no documento obtido pelo "La Nacion".
O que também alimenta as esperanças da federação argentina é o fato do árbitro Sandro Meira Ricci não ter mencionado os insultos de Messi na súmula oficial da partida. O processo disciplinar aberto pela Fifa, que culminou com a punião ao craque, baseia-se apenas nos vídeos da transmissão.
Fonte: Globo Esporte
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