Em 2016, a CAIXA alcançou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões, sendo R$ 691 milhões no quarto trimestre. No acumulado do ano, o resultado operacional cresceu 272% em relação ao apresentado em 2015, totalizando R$ 4 bilhões, decorrente dos avanços alcançados no resultado da intermediação, nas receitas com serviços, na qualidade da carteira de crédito e em melhorias de eficiência operacional.
A margem financeira gerencial totalizou R$ 47 bilhões no ano, avanço de 7,4% em 12 meses, influenciada pela evolução de 8,8% nas receitas de operações de crédito e menor crescimento das despesas de captação, que aumentaram apenas 2%. No quarto trimestre, a margem alcançou R$ 11,8 bilhões, com evolução de 5,8% sobre o mesmo período do ano passado.
O índice de inadimplência encerrou dezembro em 2,88%, redução de 0,7 p.p. em 12 meses, significativamente abaixo da média de mercado, de 3,71%. No ano, as despesas de provisão para devedores duvidosos totalizaram R$ 20,1 bilhões, crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2015. Esse comportamento demonstra que as ações de aperfeiçoamento da gestão de risco, da cobrança e de todos os demais elementos do ciclo do crédito estão produzindo os efeitos esperados pela CAIXA.
Além disso, foi mantido o perfil histórico de qualidade da carteira, com 90,8% do crédito classificado nos ratings de melhor qualidade, de AA-C.
A ampliação do relacionamento com clientes gerou aumento de 8,4% nas receitas com prestação de serviços em relação a 2015. Os principais destaques foram as receitas com contas correntes, convênios e cobrança, e administração de fundos de investimento, que cresceram, respectivamente, 23,7%, 12,7% e 6,8% em 12 meses.
As outras despesas administrativas aumentaram 5,8% quando comparadas ao mesmo período de 2015, abaixo da inflação acumulada no período, de 6,3%. As despesas de pessoal aumentaram 6,5% em 12 meses.
Com o avanço das receitas e o controle das despesas, os índices de cobertura de pessoal e administrativas continuaram a apresentar melhoria e aumentaram, respectivamente, 1,9 p.p. e 1,4 p.p. em 12 meses, chegando a 106,7% e 67,6%.
O índice de eficiência operacional melhorou 1,6 p.p. alcançando 52,1% ao final de dezembro, melhor marca da CAIXA nos últimos 10 anos, reforçando o foco da Instituição na continuidade das ações para aumento da produtividade, ampliação das receitas, redução de gastos e sustentabilidade dos resultados.
Ao final de dezembro, a CAIXA possuía R$ 2,1 trilhões em ativos administrados, com destaque para seus ativos próprios, que alcançaram R$ 1,3 trilhão, avanço de 4,3%. O índice de Basileia encerrou o período em 13,5%, acima do limite regulamentar de 10,5%.
A carteira de crédito ampla apresentou saldo de R$ 709,3 bilhões, crescimento de 4,4% em 12 meses e participação de 22,4% no mercado. O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, que possuem baixo risco, foram os principais responsáveis para o aumento da carteira.
Em 2016, a CAIXA injetou R$ 712,5 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, destinação social das loterias, dentre outros.
Fonte: Portal Noar
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