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sábado, março 11, 2017

Irmão de Adail condenado por fraudes na exploração de petróleo é preso

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Carlos Eduardo Amaral Pinheiro, 45 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (10) no Porto de Parintins - a 369 km de Manaus. Ele é irmão do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, e era considerado foragido da operação Vorax. Ele foi condenado por fraudes
em licitações e desvio de recursos públicos oriundos da exploração de petróleo e gás. Carlos Eduardo integrava lista de mais procurados da Interpol.
A prisão foi cumprida por policiais federais. Carlos Eduardo estava em uma lancha que partiu de Terra Santa, no Pará. Ele foi abordado quando a embarcação fazia uma escala em Parintins
.Segundo a Polícia Federal, ele é um dos principais integrantes de uma organização criminosa que atuava em Coari entre 2004 e 2008. O objetivo do grupo era fraudar licitações e desviar recursos públicos oriundos de convênios federais, em decorrência da exploração de petróleo e gás em área daquele município.
"Desde sua condenação, em 2015, quando foi expedido o mandado de prisão, Carlos Eduardo estava foragido e integrava a lista dos dez mais procurados pela Interpol", diz trecho de nota enviada à imprensa pela PF.
Carlos foi condenado a 41 anos e quatro meses de prisão por envolvimento em esquema de fraudes de licitações e desvio de recursos públicos da Prefeitura de Coari, após a operação Vorax da Policia Federal (PF). Ele respondia por: crimes contra a fé pública, contra licitações públicas, de responsabilidade, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.


Adail Pinheiro deve ser transferido para cadeia  (Foto: Isis Capistrano/G1 AM)Adail Pinheiro deve ser transferido para cadeia (Foto: Isis Capistrano)

Irmão
O irmão de Carlos, Adail Pinheiro, estava preso desde dia 8 de fevereiro de 2014 e foi condenado a 11 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Ele foi preso pela primeira vez em 2008 durante a Operação Vorax, da Polícia Federal, por suspeita de desviar mais de R$ 40 milhões.
À época, os policiais também colheram indícios de que Adail chefiava uma rede de exploração sexual que contava com servidores públicos para identificar e aliciar as vítimas. Após passar 63 dias na cadeia, Pinheiro foi solto por determinação da Justiça.
Em reportagem exibida pelo Fantástico, da Rede Globo, novos casos encaminhados ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) vieram à tona no final de 2013. Uma adolescente afirma que estava sendo obrigada pela mãe a ter relações íntimas com o prefeito em troca de dinheiro. A menina, virgem, de apenas 13 anos, diz ter sido prometida ao prefeito para a noite do Réveillon. Após a divulgação das denúncias Adail Pinheiro foi preso.

Fonte: G1

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