É difícil seguir em frente depois do que Ximena viveu naquele dia. Ximena é um dos seis sobreviventes do voo da Lamia que
caiu no último dia 28 de novembro.
Naquele dia, a delegação da Chapecoense embarcou no Aeroporto de Guarulhos em São Paulo num voo comercial com destino à Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Lá, os passageiros pegaram o avião da Lamia, que tinha sido fretado pelo clube. O avião decolou rumo a Medellín, na Colômbia, levando 77 pessoas, entre jogadores, dirigentes do clube e jornalistas, além da tripulação. Às 22h15 no horário local, o avião se chocou com uma montanha e caiu a cerca de 30 quilômetros do seu destino. Setenta e uma pessoas morreram.
Ximena passou 21 dias internada, já fez seis cirurgias e ainda precisa fazer uma operação no nariz e outra no tornozelo. Ela tem também uma luxação na coluna e usa um colete para dormir.
Em fevereiro, a comissária foi diagnosticada com estresse pós-traumático. Ximena diz que não tem dinheiro para bancar o tratamento psiquiátrico, nem as sessões diárias de fisioterapia.
Na época do acidente, estava sem receber salário havia três meses. Agora já são seis meses sem renda.
Ximena criou uma página para receber doações. Ela está processando a Lamia.
O Ministério Público boliviano também abriu um processo criminal contra a empresa. A batalha jurídica deve levar anos. No Brasil, famílias das vítimas também aguardam uma definição.
Fonte: Fantástico
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