O índice de desemprego no Rio Grande do Norte em 2016 cresceu 29,8% em relação ao ano anterior e foi o maior dos últimos dez anos. O estado fechou o ano de 2016 com um total de 15.806 vagas
perdidas do estoque de empregos com carteira assinada e somente na capital, 9.642 pessoas perderam o emprego. É o que afirma uma pesquisa divulgada na Análise da Evolução do Mercado de Trabalho Formal, estudo elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte.
O maior número de demissões foi registrado no setor industrial potiguar, com 9.097 vagas encerradas. Sozinha, a construção civil demitiu 6.602 empregados. O comércio fechou 3.778 postos de trabalho e o setor de serviços outros 3.197. Já o setor agropecuário foi um dos poucos no estado que encerrou o ano com saldo positivo no número de emprego, com 717 vagas geradas.
O também revela que o setor da microempresa começa a apresentar declínio.De acordo com o estudo, em 2016 essa faixa está muito próxima de zero, com tendência de baixa, situação semelhante ocorre com a pequena empresa. Médias e grandes, embora ainda mantendo números negativos, mudaram a trajetória de declínio de suas curvas, segundo a análise.
"Essa redução da capacidade de geração de empregos na microempresa e nas empresas de pequeno porte em geral é resultado da conjuntura econômica que o país atravessa. No ano passado, tivemos um número menor de formalização de novos negócios - 15% a menos que em 2015 - e também redução da disponibilidade de crédito para o setor empresarial. Esses fatores influenciam diretamente nas contratações por parte dos pequenos negócios”, acredita a gerente da Unidade de Gestão Estratégica Alinne Dantas.
Fonte: G1
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