Notícias de que um asteroide colidiria com a Terra no dia 16 de fevereiro e causaria o fim do planeta foram desmentidas pela
Sociedade Astronômica Brasileira nesta terça-feira (14). Em nota, a SAB afirma que "não há fundamento científico para a notícia sobre o fim do mundo em 16 de fevereiro devido à colisão do asteroide 2016 WF9 com a Terra".
Segundo os astrônomos brasileiros, o asteroide (que pode ser até um cometa escuro e sem cauda) foi descoberto em novembro do ano passado.
Ele tem diâmetro estimado entre 0,5 e 1,0 km, completa uma volta em torno do Sol a cada 1780 dias ou 4,8 anos e passará em seu ponto mais próximo à Terra no dia 25 de fevereiro, a cerca de 51 milhões de km, o que equivale a um terço da distância entre a Terra e o Sol.
Informações atualizadas por segundo sobre o asteroide e a projeção da órbita do asteroide em 3D estão disponíveis neste link.
Como o boato surgiu
O tabloide inglês Daily Mail publicou no fim de janeiro uma entrevista com um suposto astrônomo russo chamado Dyomin Damir Zakharovich. Ele disse que o asteroide provocaria tsunamis e poderia extinguir a vida na Terra. Zakharovich contesta as informações da NASA, a agência espacial norte-americana, sobre o tamanho e a rota do asteroide.
65 asteroides passarão perto da Terra
Em 2017, são previstas mais de 65 aproximações com asteroides -- nenhuma oferece riscos à Terra.
No dia 12 de outubro, um objeto com 19 metros de diâmetro chegará mais perto: 38.400 quilômetros da superfície do planeta. O valor equivale a um décimo da distância entre o nosso planeta e a Lua. Mesmo assim, não há risco de colisão.
Antes deste, em 23 de setembro, outro objeto, de 11 metros de diâmetro, se deslocará próximo à Terra, a uma distância de cerca de 153 mil quilômetros. Até o momento, são os dois únicos identificados que estarão numa distância inferior aquela que existe entre a Terra e a Lua.
Fonte: Uol
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