Após amargarem o afastamento do poder, a mais tradicional família de Mossoró retoma o poder no início de 2017 em conjunturas diferentes daquelas com as quais estiveram
habituados.
Desde a última eleição, a família, rachada em duas bandas, perdeu o Governo do Estado – capitaneado pela então governadora Rosalba Ciarlini – a representação na Assembleia Legislativa – da deputada Larissa Rosado – e o espaço na Câmara Federal que era de Sandra Rosado.
Restaram o mandato de Layre Rosado Neto e do deputado federal Beto Rosado, eleito pelo grupo de Rosalba para a Câmara federal em 2014.
A representatividade da família perdeu espaço no mesmo período em que Mossoró decidiu dar uma guinada em direção a Silveira Júnior e ao projeto que ele vendia. Agora, que restou evidente que o ex-prefeito não ofereceu o que prometeu, Mossoró decide voltar a investir em que já conhecia.
Prefeita pela quarta vez, Rosalba Ciarlini agrega em torno de si a união da família. Os questionamentos que surgem, no entanto, indagam até quando o grupo se manterá unido, dado o momento de ressurgimento que seus membros estão experimentando, com vários deles ocupando, agora mandatos eletivos – além de Rosalba e Beto Rosado, Larissa Rosado retornou à Assembleia Legislativa, após Álvaro Dias renunciar, e Sandra Rosado agora é vereadora.
Por outro lado, a pujança experimentada nas primeiras gestões de Rosalba, que permitiram que a economia de Mossoró se alavancasse, levando a máquina administrativa a reboque, não será vivenciada por uma segunda vez.
Com dívidas para serem saldadas, a prefeitura não tem liquidez e não será capaz, a curto prazo de oferecer saídas para Mossoró retomar o desenvolvimento.
Fonte: Portal Noar
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