Inspeção feita em dezembro de 2016 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) classificou as condições da Penitenciária Estadual de Parnamirim, no Rio Grande do
Norte, como "péssimas".
É para lá que, segundo o governo, serão transferidos, ainda nesta quarta-feira (18), cerca de 220 presos que estão na penitenciária de Alcaçuz, onde, no último final de semana, 26 pessoas morreram. O governo do Rio Grande do Norte tenta acabar com uma rebelião de presos desde então.
Os transferidos são do Sindicato RN, facção a que pertenciam os 26 assassinados. Os criminosos estão em guerra com rivais do Primeiro Comando da Capital. O sindicato ocupa três dos cinco pavilhões; o PCC, um.
A avaliação do CNJ constatou que a PEP, como é conhecida a penitenciária, está superlotada: projetada para 344 presos, abrigava 583 em dezembro, todos em regime fechado.
O relatório aponta ainda que presos provisórios não ficam separados daqueles condenados por sentenças transitadas em julgado. Da mesma forma, detentos primários convivem com reincidentes.
Em dezembro, 19 presos fugiram do local usando cordas, ou "teresas", segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania do estado (Sejuc).
Fonte: G1
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