Antigos aliados, agora completamente afastados. A decisão de Mauricio Galiotte sobre a renovação de contrato com a
Crefisa irritou o ex-presidente Paulo Nobre, antecessor e politicamente ligado ao novo mandatário palmeirense até então. De acordo informações publicadas pela Veja SP e confirmadas por conselheiros ouvidos pelo UOL Esporte, os dois 'romperam relações'.
O rompimento entre antigo e atual mandatário é meramente político. Paulo Nobre tomou como última decisão a publicação de uma resolução que propõe o veto à candidatura de Leila Pereira ao Conselho Deliberativo.
O avanço neste sentido caberia a Mauricio Galiotte, que possui relações estreitas e conversas avançadas com a proprietária da Crefisa para renovar o contrato com o clube. O atual mandatário optou por seguir com a empresa e não se opôs à candidatura ao CD, registrada na semana passada.
A ação irritou Paulo Nobre. O ex-presidente se incomodou com a decisão favorável à dona da Crefisa. Desta forma, em pouco mais de um mês de mandato, o antecessor optou por se afastar das decisões do clube e de Mauricio Galiotte, que contou com o apoio do antigo mandatário para a eleição.
Paulo Nobre demonstrava-se favorável a encerrar a parceria com a Crefisa; o contrato com o grupo presidido por José Roberto Lamacchia e Leila Pereira se encerra no próximo dia 21. Clube e empresa devem finalizar o acordo nas próximas semanas.
Apesar do rompimento meramente político com o antecessor, Mauricio Galiotte ainda trabalha com diretores da Era Nobre. Dentro do executivo, por exemplo, Genaro Marino (1º vice), Antonino Jesse Ribeiro (2º vice) e Victor Fruges (3º vice) são remanescentes das duas gestões passadas.
Procurado, o ex-presidente disse à reportagem que não irá comentar sobre o assunto.
Fonte: Uol
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