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segunda-feira, janeiro 16, 2017

Mais dois fugitivos de Piraquara morrem em confronto com a PM

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Mais dois fugitivos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I) foram mortos em confronto com a Polícia Militar (PM) nesta segunda-feira (16) em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.  A polícia
os localizou após denúncia anônima de que quatro homens suspeitos estavam em um terreno na cidade, que é vizinha à Piraquara.

Houve troca de tiros, e os outros dois conseguiram fugir. No local do confronto, os policiais apreenderam um revólver e uma garrucha. Com este confronto, são quatro mortes em decorrência da fuga.

Na madrugada de domingo (15), 28 presos fugiram da PEP I após uma explosão que abriu um buraco no muro da unidade. De acordo com o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen), presos da Casa de Custódia de Piraquara iniciaram um tumulto, chamando a atenção da Polícia Militar e dos agentes penitenciários.

Enquanto isso, um grupo explodiu um dos muros da penitenciária pelo lado de fora. A polícia reagiu, houve troca de tiros e dois fugitivos morreram na ocasião.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, até as 10h desta segunda-feira nenhum preso havia sido recapturado.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi questionado nesta segunda-feira sobre a reclamação dos sindicatos dos agentes penitenciários do estado de que há poucos profissionais atuando no sistema penitenciário.

“Mesmo que tivesse mais agentes, não seriam os agentes que iriam conter aquela invasão à penitenciária, a explosão, a fuga de alguns detentos. O importante foi a presença depois da Polícia Militar, que evitou uma fuga maior de presos”, disse Richa.

O governador acrescentou que a polícia está mobilizada na busca dos criminosos e em relação a Telêmaco Borba, onde homens armados invadiram a delegacia para soltar presos. Segundo Richa.
Visitas suspensas
Após a fuga em Piraquara, o Depen suspendeu por tempo indeterminado visitas, sacolas, atividades de ensino e trabalho nas 33 unidades penitenciárias do Paraná. A orientação é para que sejam mantidas apenas alimentação, assessoria médica, jurídica e odontológica.

'Ação coordenada'
Para o secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, a fuga pode estar ligada ao crime organizado.
"É inegável que uma ação dessa coordenada, planejada e com um armamento desse e tendo por foco uma unidade penal que abriga presos faccionados (...) que o crime organizado, notadamente uma facção criminosa, a que mais atua neste estado, tenha propiciado esta ação, isso até é o mais provável", afirmou Mesquita em uma coletiva de imprensa no domingo.
Nova Operação Alexandria
Mesquita também disse que dará continuidade nas investigações para uma nova Operação Alexandria, que tem como foco ações contra uma facção criminosa que atua de dentro e fora de presídios do Paraná e de outros estados brasileiros.

Mais de 700 pessoas já foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MP-PR), com base na operação.

Fonte: G1

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