O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, publicou no Twitter, nesta segunda-feira (16), que pedirá ao Governo Federal mais agentes da Força Nacional para atuar no estado – onde 26 presos
morreram durante uma rebelião de 14 horas na Penitenciária de Alcaçuz entre sábado e domingo (15).
O governador disse ainda que tem uma reunião com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, nesta terça-feira e que solicitou uma audiência com o presidente Michel Temer. A Força Nacional chegou ao estado em março de 2015 durante uma série de motins nos presídios. Em setembro de 2016, o efetivo da Força Nacional no RN era de 116 agentes.
O G1 procurou a assessoria do Planalto e do Ministério da Justiça para comentar as declarações do governador, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.
A Penitenciária de Alcaçuz é a maior unidade prisional do Rio Grande do Norte. Quase todos os presos mortos durante a rebelião foram decapitados, segundo o governo. Esse foi o motim mais violento do RN. A rebelião foi controlada na manhã de domingo, e os corpos foram retirados na tarde do mesmo dia.
Nesta segunda-feira, os presos amanheceram em cima dos telhados dos pavilhões com paus, pedras e facas nas mãos, além de bandeiras com as siglas de facções criminosas. A Sejuc nega que a rebelião tenha sido retomada, mas diz que a situação é tensa dentro da unidade. Por volta das 11h50 a Polícia Militar entrou na área dos pavilhões e os detentos desceram dos telhados.
Além dos 26 mortos, o governo do estado confirmou que existe a suspeita de que haja mais corpos dentro da unidade e que o Corpo de Bombeiros fará a busca dentro da fossa. Um carro da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) chegou ao local por volta das 11h para esvaziar a fossa.
Nesta segunda, os presos amanheceram em cima dos telhados dos pavilhões (Foto: Fred Carvalho/G1)
Fonte: G1
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