Em MG, cidades com casos suspeitos de febre amarela iniciam vacinação

Em municípios do estado de Minas Gerais com casos suspeitos de febre amarela em humanos e ocorrências de mortes de macacos, a vacinação em domicílio já foi

iniciada. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a ação domiciliar está sendo feita primeiramente nas casas onde foram registrados os casos suspeitos e no entorno destas, até que atinja todo o município.

Ainda de acordo com o órgão, as cidades onde foram registrados casos suspeitos de febre amarela são: Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga, Imbé de Minas, Entre Folhas, Ubaporanga, Ipanema e Inhapim.

Até esta segunda-feira, Minas Gerais dispunha com 280 mil doses em estoque, mas outras 285 mil doses estão previstas para Minas Gerais, totalizando 565 mil unidades de vacina para imunizar a população do estado.

Na tarde desta segunda-feira (9), o governo de Minas divulgou foram registrados 23 casos suspeitos de febre amarela, sendo 16 prováveis e 7 em investigação. Dentre as notificações, o governo estadual registrou 14 mortes, mas não revelou as cidades onde ocorreram.

Porém, o número de mortes não confere com os dados divulgados nos municípios. A Secretaria Municipal de Saúde de Caratinga afirma que na microregião são oito mortes suspeitas de febre amarela. Já a Prefeitura Teófilo Otoni considera 17 mortes na região como suspeitas de terem sido provocadas pela doença.

Vacinação

Devido a possibilidade de mortes provocadas por febre amarela, a buscas por vacinação nos postos de saúde aumentou. Em Caratinga, o estoque de 4 mil doses, que chegou no município há dois dias acabou na tarde desta terça-feira (10). O superintendente de gestão da Secretaria de Saúde, Elias Oliveira, afirma que nova remessa está prevista para chegar ao município nesta quarta-feira (11).

Em Teófilo Otoni também é intensa a procura por vacina nos postos de saúde, mas a Prefeitura afirma que o estoque é suficiente até o momento.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, os municípios devem se organizar para solicitar o quantitativo suficiente para a vacinação seletiva. Ainda segundo a secretaria, pode haver a falta pontual em alguns municípios, pois alguns não dispõem de estrutura para armazenar grande quantidade da vacina, uma vez que há uma grande procura.

Fonte: G1