As transferências no Ceará ocorrem dois dias após uma série de rebeliões registradas no Amazonas. Ao todo, 60 presidiários foram mortos nos conflitos entre os presos. O Governo do Amazonas isolou os membros de facções rivais em todos os 11 presídios do estado.
O transporte dos presidiários foi realizado pelos agentes penitenciários e Polícia Militar, mobilizando a Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima, as Casas de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto e Agente Elias Alves da Silva (CPPLs 3 e 4), localizadas em Itaitinga, e a Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, no município de Pacatuba.
A transferência contou ainda com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará. Ao longo da semana, assistentes sociais e representantes da equipe do Núcleo de Atendimento aos Familiares de Internos (Nuasf) estarão prontos a receber os familiares e prestar informações sobre para onde os internos foram transferidos.
O promotor de Justiça Humberto Ibiapina, coordenador do Núcleo de Investigação Criminal do MPCE, explica que a transferência de presos entre unidades prisionais é um procedimento rotineiro.
“Não havia nenhum indicativo de que as rebeliões registradas no Amazonas trariam alguma consequência nas unidades prisionais do Ceará, mas a medida com certeza é uma precaução significativa para evitar qualquer tipo de conflito entre os presos cearenses neste momento”, explica o membro do MPCE.
Fonte: G1
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