A jornalista Fabélia Oliveira, da Rede Goiás, afiliada da Record no estado, fez um comentário polêmico atacando os índios no
programa “Sucesso do Campo”, que foi ao ar no último domingo (8). A apresentadora não gostou do samba-enredo da escola carioca Imperatriz Leopoldinense “Xingu, O Clamor que Vem da Floresta”, que critica o agronegócio e a usina de Belo Monte.
“Que conhecimento o malandro carioca tem para falar do homem do campo, do índio, da floresta para dizer que está certo ou errado e que alguém pede socorro. Eles falam que a floresta está pedindo socorro, mas não abrem mão da tecnologia. Mas o Xingu está pedindo socorro, por quê? Eles (os índios) querem preservar a cultura e estão corretos, sou a favor disso se o índio for original, agora deixar a deixar a mata reservada para comer de geladeira não é cultura indígena, não. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É a natureza. Vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham. Aí justifica”.
Fabélia ainda disse que os índios perderam a sua cultura e que o heroísmo fica por conta do agricultor do campo.
“Já passei em aldeias indígenas que tivemos que pagar o maior pedágio, que era cinco vezes superior ao tradicional e com estradas horríveis, e estava lá o índio de óculos de sol, aparelho nos dentes, antena parabólica e caminhonete. Isso não é heroísmo, heroísmo é o produtor que trabalha sol a sol dia a dia
Procurada pelo UOL, a Record informou que o assunto teria que ser tratado com a afiliada Rede Goias, mas até o fechamento desta matéria ninguém atendeu a reportagem.
Fonte: Uol
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