Um grupo de homens armados atacou nesta terça-feira (17) a tiros vários edifícios públicos na região central do balneário turístico de Cancún, no México, informaram
fontes oficiais. Dois funcionários do estado de Quintana Roo e um pistoleiro morreram, segundo o secretário de Segurança Pública, Rodolfo del Ángel.
Os criminosos, que estavam em motos, abriram fogo contra a sede da promotoria do estado para a região norte. Outros alvos foram os prédios da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito, dos Bombeiros e do Centro de Controle, Comando, Cômputo e Comunicações (C4) de Cancún, disseram as fontes à agência de notícias Efe.
Um dos "agressores" e dois funcionários da Procuradoria-Geral do Estado morreram no ataque, que foi repelido por agentes que estavam no prédio vizinho, o centro de operações da polícia estadual, afirmou Del Ángel.
Os edifícios públicos atacados se encontram na mesma área, sobre as avenidas Xcaret e Kabah. Os disparos provocaram pânico entre os transeuntes, e a região foi isolada pelas forças de segurança.
Cancún é a capital do estado Quintana Roo, um dos principais destinos de praia do México e a porta entrada da paradisíaca Riviera Maya, no Caribe mexicano. O prédio da Procuradoria fica a cerca de 7 km da zona hoteleira da cidade.
5 mortos em Playa del Carmen
O ataque, realizado por volta das 16h (hora local; 19h em Brasília), ocorreu apenas um dia após um homem abrir fogo em uma boate da cidade turística de Playa del Carmen, na Riviera Maya, gerando um tiroteio que causou a morte de cinco pessoas e feriu outras 15.
Entre os mortos do ataque na boate estão um canadense que trabalhava como supervisor de segurança do festival de música eletrônica BPM, um italiano, dois mexicanos do estado de Veracruz e uma mulher americana.
Segundo Carlos Joaquín González, governador de Quintana Roo, as primeiras investigações apontam que o tiroteio começou por uma briga entre duas pessoas, mas várias testemunhas se referiram a uma disputa pela venda de drogas em Cancún.
Na madrugada de hoje, apareceu pendurada em uma via publica uma mensagem ameaçadora em um lençol, na qual o cartel de drogas de Los Zetas assumia a autoria do ataque.
Fonte: G1
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