A Polícia Federal do Rio Grande do Norte deflagrou na manhã desta quarta-feira (14) a Operação Fonte Externa, que apura irregularidades contratuais na empresa de terceirização JMT. As
irregularidades referem-se ao sobrepreço nos contratos e a dispensa indevida de licitação.
Segundo a assessoria da PF, envolve também "uma Secretaria de Estado do Rio Grande do Norte que teria se utilizado de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, do Ministério da Educação."
De acordo com o advogado da JMT, Hugo Holanda, a denúncia partiu de um servidor do estado. “A PF está verificando denúncia de irregularidades contratuais que partiram de um servidor estadual”, afirmou o advogado.
Cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal são cumpridos nas sedes de empresas e nos endereços residenciais dos empresários envolvidos na contratação supostamente irregular.
A JMT é uma empresa de terceirização e oferece mão-de-obra a diversos entes públicos da administração. De acordo com o próprio site da empresa, os serviços são prestados para a UFRN, Assembleia Legislativa, Governo do Estado, Caern, Ipem, Igarn, Arsbam, IFRN, Ceasa, Samu, Tribunal de Contas da União, Caixa, Ceasa e prefeituras do interior.
Hugo Holanda ressaltou que a empresa está cooperando e fornecendo todo o material solicitado.
Segundo nota da PF, o nome da operação é uma alusão ao termo da língua inglesa “outsourcing”, comumente utilizado para se referir à terceirização de serviços.
Fonte: G1
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