'Foi em um segundo', diz argentino sobre acidente com 3 mortes no RS

Três pessoas que se feriram no acidente com um ônibus argentino na BR-285, nas Missões, no Rio Grande do Sul, estão internadas em hospitais do interior do estado. O

acidente foi por volta da 1h desta sexta-feira (16) (veja na reportagem).

O veículo, que pertencia à empresa Rio Uruguay e transportava estudantes argentinos, com idades entre 16 e 17 anos, saiu de Posadas em direção a Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O ônibus entrou no estado por São Borja.

Na BR-285, perto de São Luiz Gonzaga, ele tombou e caiu em um barranco. Morreram duas alunas adolescentes e uma coordenadora do grupo, que ainda não foram identificadas.

“Foi em um segundo”, lembra Cristian Cabaña. “Para sair, tivemos que romper uma ventilação do teto”, conta Martin Silva.

O motorista do ônibus foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. "Diante das circunstâncias que nós constatamos no local, da possibilidade dele ter dormido ao volante ou mesmo ter executado uma manobra imprudente que colocou em risco a condução, e que fez com que ele saísse da sua pista”, explica a delegada, Elaine Maria Schons.

A empresa de ônibus também será investigada. De acordo com a polícia havia 67 passageiros no ônibus, que tinha capacidade para 62 pessoas.

Estudante argentino lembra como foi o acidente
(Foto: Reprodução/RBS TV)

"Foi autorizado no registro da documentação, estava tudo correto, segundo o motorista estava certo, mas essa é uma situação que vai ter que ser apurada pelos órgãos competentes", pondera o advogado Heleno Andrade.

Os corpos das três vítimas que morreram no acidente serão levados para a Província de Missiones, na Argentina. Ao menos 30 feridos foram encaminhados ainda na madrugada para hospitais da Região Noroeste do estado.

Doze feridos foram levados para o Hospital de Santo Ângelo Para conseguir atender todas as vítimas, a equipe de emergência foi reforçada. Profissionais de outros setores foram remanejados para a emergência e receberam prioridade máxima.

"Os primeiros casos graves são de uma menina e um menino que sofreram amputação. O menino o braço direito e a menina o braço esquerdo”, detalha o médico Diego Ledesma.

Fonte: G1