Seis policiais morreram e três ficaram feridos nesta sexta-feira (9), quando uma bomba explodiu em um posto de verificação no Cairo. O ataque ocorreu na rua Al
Haram, que leva às pirâmides.
Um grupo militante que surgiu recentemente reivindicou a responsabilidade por um ataque a bomba. O Movimento Hasm, que tem reivindicado a autoria de diversos ataques no Egito nos últimos meses, disse ter instalado a bomba que, segundo os serviços de segurança, ainda deixou quatro civis feridos.
Os policiais estavam dentro ou próximos de seu carro quando o artefato detonou dentro de uma lata de lixo, disseram as fontes.
O ataque, realizado perto de um edifício do governo em um bairro de classe média da capital, foi o mais recente de uma série de incidentes de violência no Egito muitas vezes assumidos por islâmicos radicais.
Na terça-feira, forças de segurança mataram três atiradores durante uma operação em um esconderijo no sul do país usado pelo que descreveram como uma ala armada da Irmandade Muçulmana, que em setembro assumiu a autoria da tentativa de assassinato de um procurador veterano.
Um general egípcio foi morto por militantes no dia 4 de novembro perto de sua casa, no norte do Sinai, um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico. Ele foi o segundo militar de sua patente a ser morto a tiros em igual número de semanas.
Centenas de soldados e policiais foram mortos por uma insurgência islâmica liderada pelo Estado Islâmico na Península do Sinai.
Os ataques se intensificaram desde que os militares depuseram o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, o movimento islâmico mais antigo do Egito, em 2013 na esteira de grandes manifestações populares contra seu governo.
Juízes, policiais e autoridades do primeiro escalão vêm sendo visados por islâmicos radicais revoltados com as penas de prisão longas impostas aos membros da hoje proscrita Irmandade.
Fonte: G1
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