A vida do ex-piloto alemão Michael Schumacher é um segredo depois do grave acidente de esqui sofrido por ele há três anos, apesar dos
rumores sobre o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1.
O ídolo, que completará no próximo dia 3 de janeiro 48 anos, segue muito presente na vida pública alemã, seja através de suas contas nas redes sociais ou como citação inevitável quando um piloto do país conquista um título. Primeiro, ocorreu com Sebastian Vettel. E, neste ano, após a vitória de Nico Rosberg.
As contas nas redes sociais são administradas pela assessora do piloto, Sabine Kehm, que, depois do acidente, que completa três anos no dia 29 de dezembro, foi a responsável por transmitir informações autorizadas pela família sobre o estado de saúde.
Kehm continua sendo o filtro que separa a família do assédio midiático, menor com a passagem do tempo. Mas os jornalistas não desistem do assunto e voltam a "importunar" a assessora quando surge alguma nova notícia sobre o estado de saúde de Schumacher.
Ela precisou reiterar em 17 de novembro que a situação do piloto seguirá como um assunto estritamente privado e que não haverá no futuro nenhum tipo de informação sobre essa situação particular.
"Estamos conscientes de que, para alguns, é difícil de entender, mas agimos assim em completo acordo com a opinião de Michael e agradecemos a compreensão", disse Kehm em comunicado.
Corinna Schumacher, esposa do ex-piloto desde 1995 e mãe de seus dois filhos, Mick e Gina Maria, continua no papel de representar o marido nas homenagens que ele recebe na Alemanha e no mundo.
As duas mulheres - Corinna e Kehm - são vistas juntas e sorridentes com frequência em circuitos acompanhando os progressos de Mick, de 17 anos, que no ano passado estreou na Fórmula Quatro, decidido a continuar o caminho trilhado pelo pai.
Mas ambas também compartilharam dos momentos mais difíceis da tragédia após o acidente sofrido por Schumacher quando esquiava na estação francesa de Méribel, e que provocaram grandes lesões cerebrais no ex-piloto.
Elas se comportaram como uma equipe focada na tarefa de preservar o entorno do piloto e recorreram à Justiça para impedir a divulgação de fotos consideradas como particulares. Entre elas está uma foto de Corinna se dirigindo ao hospital de Grenoble, onde o ex-piloto foi levado de helicóptero após o acidente e ficou meses em coma.
O espaço em volta do hospital foi invadido por equipes de televisão de todo o mundo na busca de imagens de Schumacher e seus familiares. Alguns episódios foram até grotescos.
O principal expoente da cobiça por informação foi o caso de um fotógrafo que se disfarçou de padre para invadir a parte do hospital reservada a familiares e amigos próximos do ex-piloto.
Meses depois, um homem foi preso em Zurique suspeito de ter roubado um relatório médico do hospital de Grenoble. Ele ofereceu o documento a vários veículos de comunicação da Alemanha, França e Suíça. Depois de detido, ele se suicidou dentro da cela.
As únicas informações reveladas e que não foram desmentidas foram as repassadas pela assessora de Schumacher. Corinna também fez declarações pontuais sobre o marido.
Schumacher despertou do coma em junho de 2014 e foi levado a uma clínica de reabilitação em Lausanne, na Suíça. Depois, os médicos o transferiram para um chalé da família em Gland, preparado por Corinna para prestar o atendimento médico que o ex-piloto precisa.
O homem mais vitorioso da história da Fórmula 1 tem a sua disposição os melhores especialistas e fisioterapeutas. Seu estado de saúde três anos depois do acidente, porém, continua sendo um mistério guardado religiosamente.
Fonte: Uol
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