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sábado, dezembro 03, 2016

Especialistas analisam como seis sobreviveram a acidente grave

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Especialistas em aviação ainda tentam entender como seis pessoas conseguiram sobreviver depois de um acidente tão grave.
Quatro dias depois do desastre que matou 71 pessoas, já se sabe que pelo menos quatro dos seis sobreviventes estavam na parte traseira do avião.
O médico da CBF contou em entrevista ao repórter Marcos Uchôa, no Jornal Hoje, que a aeromoça Ximena Suárez e o técnico da aeronave Erwin Tumiri usavam cintos de segurança de quatro pontas, mais seguros. E não ouviram o comandante declarar emergência.
“Eles ficaram ali atrás perto dos banheiros, naquela cozinha, com os cintos amarrados normalmente porque não houve anúncio que seria de emergência. Eles sentiram que as luzes se apagaram, uma trepidação e o impacto”, disse Jorge Pagura
Mas na terça-feira (29), Erwin Tumiri disse aos jornais colombianos que seguiu os protocolos de segurança. Colocou uma mala entre as pernas e ficou na posição fetal, o que é recomendável em acidentes. Ele teve apenas algumas lesões.
A partir das informações divulgadas até agora, e do relato de especialistas, já é possível entender como foi a queda do avião da LaMia. E por que, apesar da força do impacto, seis pessoas conseguiram sobreviver.
Segundos antes de perder contato com a torre de controle, o piloto Miguel Quiroga declarou que estava a nove mil pés. Cerca de 2.700 metros de altitude, sem combustível, e sofria uma pane elétrica.
A torre de controle informou que ele estava pelo menos mil pés abaixo da altitude desejada para aquela situação. O morro onde o avião bateu estava a cerca de 8.600 pés. Por que o piloto estava tão baixo?
“Porque provavelmente ele já entrou em descida quando os motores apagaram lá na órbita. Na minha opinião, ele queria encontrar um lugar para pousar”, disse Marcus Reis, perito em aviação.
Especialistas afirmam que o mais provável é que o avião se aproximou da área montanhosa de Cerro Gordo, em La Uniõn, inclinado à esquerda. Ao bater no alto do morro, o avião perdeu uma das asas e capotou passando para o outro lado da montanha.
O avião então desceu morro abaixo batendo nas árvores que estavam no caminho. E a parte traseira acabou ficando mais preservada.

“É muito importante declarar emergência nessas situações para poder se preparar para um pouso. Quanto mais você seguir os procedimentos que o comissário determina mais chances você vai ter de sobreviver a uma queda, ou não se machucar num pouso de emergência”, explicou Reis.

Fonte: G1

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