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quarta-feira, dezembro 07, 2016

Em Natal, hospital referência em infectologia segue de portas fechadas

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O hospital Giselda Trigueiro, referência em infectologia no Rio Grande do Norte, continua paralisado. Nesta última terça-feira (6), o secretário estadual de Saúde
do Rio Grande do Norte, George Antunes, garantiu que a unidade iria voltar a operar normalmente nesta quarta (7), mas a situação continua a mesma. O Giselda Trigueiro suspendeu atendimentos e fechou 26 leitos nesta segunda-feira (5) devido às condições precárias de higiene pelas quais o hospital passa desde setembro.
De acordo com a diretora médica do hospital, Célia Verônica, a unidade recebeu 10 funcionários emergenciais para realizar a limpeza do hospital enquanto o contrato com a empresa de higiene não é firmado. “Essa equipe que chegou vai ser para manter o hospital funcionando do jeito que está. Só vamos pode reabrir os 26 leitos quando tivermos funcionários suficientes”, explica. De acordo com a diretora, a reabertura dos leitos está prevista para a próxima segunda-feira (12).
Durante entrevista à Inter TV Cabugi nesta terça-feira (6), o secretário garantiu a volta do funcionamento da unidade para esta quarta-feira. “Com essa intervenção, a expectativa é de que amanhã o hospital já esteja atendendo dentro de sua normalidade, mas provavelmente não vai atingir a capacidade total”, afirmou.
Lixo acumulado, falta de remédios, insumos e mão-de-obra fizeram com que os atendimentos no Hospital Giselda Trigueiro, referência em infectologia no Rio Grande do Norte, fossem suspensos. Pacientes dividem espaço com lixo hospitalar, e segundo o sindicato de saúde do estado, até esta terça-feira, apenas 4 funcionários realizavam o trabalho de limpeza do hospital, que antes era realizado por 19 funcionários de empresa terceirizada, três vezes ao dia. Ainda segundo o sindicato, máquinas usadas para limpeza dos equipamentos cirúrgicos estão quebradas há três meses.
O hospital é referência no atendimento de doenças infecto-contagiosas e toxicológicas no estado. Segundo a diretora, o único serviço que ainda está disponível para a população são as emergências envolvendo animais peçonhentos, como cobras.

Fonte: G1

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