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segunda-feira, dezembro 19, 2016

Dudu quer continuar como capitão em 2017, mesmo com a volta de Prass

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/'Dudu, guerreiro'. A torcida do Palmeiras adotou o camisa 7 desde o início da parceria iniciada em 2015. Xodó, Dudu assumiu uma
responsabilidade diferente depois da lesão do ídolo Fernando Prass: vestiu a faixa de capitão, mesmo aos 24 anos. Terminada a temporada e com a taça de campeão brasileiro erguida, o goiano quer mais.

Nem mesmo o retorno de Fernando Prass em 2017, depois de meses afastado por uma cirurgia no cotovelo direito, intimida Dudu. O camisa 7 gostou 'da coisa', como confessou em entrevista exclusiva ao UOL Esporte antes de sair para as férias.

"Claro que sim! Terminei de capitão a temporada. Por quem o novo treinador [Eduardo Baptista] optar para ser o capitão, ficarei feliz. Se for eu ou outro, vamos estar no mesmo barco para remar por coisas melhores no ano de 2017", afirmou o jogador palmeirense.

A faixa de capitão trouxe uma responsabilidade maior para quem sofria com problemas disciplinares. Dudu diminuiu de 15 (2015) para 6 (2016) o número de cartões recebidos entre as duas temporadas com a camisa palestrina.

Dudu 'viciou' em ser líder, em ser capitão. Para crescer ainda mais e se estabelecer ainda mais na história do Palmeiras, o jogador ignora sonhos de sair do país para brigar pela conquista da Copa Libertadores da América no ano que vem e quer seguir com este papel em 2017, sob o comando de Eduardo Baptista.

Confira a íntegra da entrevista exclusiva com Dudu:
UOL Esporte: Imagino o quanto foram difíceis os primeiros dias após o título...
Dudu: Os dias foram tristes pelo que aconteceu com a Chapecoense e com os amigos. Ficamos tristes pelos familiares. Agora que podemos comemorar, feliz pelo título e pelo conquistamos. Conseguimos um título que o clube não conquistava há 22 anos, então estamos felizes agora.

UOL Esporte: Qual a principal característica que levou o Palmeiras ao título?
Dudu: O grupo todo, a nossa pegada em campo, sem mudar o jeito de jogar dentro ou fora de casa. A gente tinha na mente que poderíamos ser campeões e compramos essa ideia. Estamos felizes por ter conquistado o título. Não foi um ou dois, foi o grupo todo, até quem não participou.

UOL Esporte: Você que chamou o Nobre para levantar a taça contigo?
Dudu: [risos] Chamei, eu que o chamei. O cara merece por tudo que ele fez pelo Palmeiras, o sofrimento que passou em 2014, e agora podendo ser campeão brasileiro. Tivemos a felicidade de levantar a taça juntos.

UOL Esporte: Você levantou a taça por ter se tornado capitão. Bastou esta responsabilidade para você fazer uma autocrítica e mudar o comportamento?
Dudu: Tudo a gente fez mudar. Fico feliz por ter mudado e ajudado o Palmeiras. Espero que em 2017 possa ser ainda melhor.

UOL Esporte: Quer seguir como capitão, mesmo com a volta do Prass?
Dudu: [risos] Claro que sim! Terminei de capitão a temporada. Por quem o novo treinador [Eduardo Baptista] optar para ser o capitão, ficarei feliz. Se for eu ou outro, vamos estar no mesmo barco para remar por coisas melhores no ano de 2017.

UOL Esporte: Gostou mesmo desta responsabilidade...
Dudu: Claro! Espero que ano que vem possa continuar. Fico muito feliz por isso. Feliz por ter levantado a taça. Demora um pouco a cair a ficha e para saber a dimensão que isso tem. A gente fica marcado na história do clube, e espero ficar ainda mais marcado aqui no Palmeiras.

UOL Esporte: Você virou capitão depois de uma conversa com o Cuca, com quem enfrentaste uma época de desavenças. Como funcionou essa virada?
Dudu: A gente sempre conversava; ele me chamava depois dos jogos para falar do meu scout, dizendo que eu não pegava muito na bola, que precisava participar mais do jogo. Chegou certo jogo que fui bem; ele veio e disse que seria o capitão. Fico feliz pela confiança que ele depositou em mim. A gente se uniu e fomos até o título.

UOL Esporte: O quanto o Palmeiras perde sem o Cuca?
Dudu: Vai ser difícil substituir. Difícil substituir um treinador quando ele é campeão, ainda mais pelo trabalho que ele fez, mas tenho certeza que o novo técnico [Eduardo Baptista] conseguirá suprir a ausência.

UOL Esporte: Palmeiras começa 2017 um passo atrás pela saída do Cuca?
Dudu: Se pudesse dar continuidade no trabalho dele seria mais produtivo, mas tenho certeza que quem vier [Eduardo Baptista] estará à altura do Palmeiras.

UOL Esporte: Vocês se mobilizaram para demovê-lo da ideia de sair?
Acho que sim. Todo mundo pediu para ele ficar, mas foram questões familiares. A gente sempre tem que dar prioridade à família. Ele ficará este tempo sem treinar, mas esperamos que ele possa voltar um dia para o Palmeiras.

UOL Esporte: Pretende ficar quanto tempo mais no Palmeiras?
Dudu: Isso aí entrego nas mãos de Deus, que Deus sabe de tudo. Quero fazer o nosso melhor, continuarei fazendo para ajudar o Palmeiras.

UOL Esporte: Tendência, com Libertadores e o status de campeão nacional, é a responsabilidade aumentar para 2017...
Dudu: Responsabilidade é maior na Libertadores, como tivemos no ano passado e não fomos bem na primeira fase. Esperamos que a gente possa ir bem mais longe.

UOL Esporte: Hyoran, Raphael Veiga e Keno chegarão para reforçar o clube. Você conhece os novos reforços?
Dudu: Conhecemos de jogar contra. Esperamos que se adaptem rápido à nossa filosofia de trabalho. Nós iremos ajuda-los, e eles irão nos ajudar para a gente fazer um grande ano.

UOL Esporte: E você como capitão, como pode ajudar estes novos nomes?
Dudu: Não só eu como todo mundo. Nosso relacionamento do grupo é muito bom, tenho certeza que iremos recebê-los muito bem. Que eles possam vir dispostos a ajudar; espero que façam um grande ano e venham nos ajudar.

Fonte: Uol

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