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quinta-feira, dezembro 22, 2016

Crise ameaça sobrevivência de pequenas empresas no estado

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A crise econômica teve um forte impacto nos pequenos negócios do Brasil e no Rio Grande do Norte a situação não tem sido diferente. De acordo com projeções do Índice de
Sobrevivência, elaborado pelo Sebrae Nacional,a tendência é que, de cada mil empresas abertas em 2014 no estado, 220 encerrem as atividades até o fim deste ano. Em todo o Brasil, estima-se que 600 mil empresas devem fechar as portas até o fim do mês. A pesquisa, que considera até os dois primeiros anos de funcionamento da empresa, estima que, dos negócios criados no RN há dois anos, 78% deles devem continuar em funcionamento.

O percentual é levemente é superior ao de 2012, quando o Rio Grande do Norte registrou um índice de 77,6% de sobrevivência dos pequenos negócios após os dois primeiros anos de funcionamento. O estudo divulgado pelo Sebrae mapeou a situação das empresas nas principais cidades do estado com base nos dados de 2012. No caso da capital potiguar, a taxa de sobrevivência é de 77,2%. No interior, a situação se apresenta da seguinte forma: Mossoró 75,9%, Caicó 79,3% e Parnamirim 76,5%.

Entre os principais motivos listados pelos empresários para o fechamento das empresas estão: altas cargas de impostos, taxas e falta de crédito. A pesquisa foi realizada entre mais de 2 mil empresas e as entrevistas feitas entre julho e agosto de 2016, com uma amostra representativa das empresas constituídas em 2011 e 2012.

Segundo o levantamento feito pelo Sebrae, o setor no estado com maior índice de sobrevivênci, com base em 2012, é o da indústria, cujo índice de sobrevivência é de 81,3%, seguido do comércio, com uma taxa sobrevivência de 79%. No setor de serviço, a sobrevivência das empresas é da ordem de 75,5% e na construção civil taxa ficou em 71,5%.

De acordo com a pesquisa, para 31% dos empresários que já fecharam o negócio, os principais motivos foram as despesas com taxas e impostos, os custos e os juros. Além disso, a baixa clientela e a forte concorrência também prejudicaram 29% dos entrevistados. Outros 25% apontaram os problemas financeiros, inadimplência e falta de linhas de crédito como fator que contribuiu para a quebra da empresa. Entre os empresários que fecharam as portas, 52% indicaram que a redução de encargos e impostos evitaria a mortalidade do negócio. Para 21%, o crédito facilitado também teria impedido o fechamento das empresas.

O objetivo do estudo foi identificar a taxa de sobrevivência/mortalidade das empresas com até dois anos de atividade, no Brasil. Além de analisar dados da situação das empresas criadas nos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, a publicação também é resultado de uma pesquisa feita entre os meses de julho e agosto deste ano com 2.006 empresas, ativas e inativas, sobretudo as constituídas entre 2011 e 2012. O intuito era identificar os fatores determinantes da sobrevivência/mortalidade desses empreendimentos.

Fonte: Portal Noar

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