O novo formato da Copa Sul-Americana causou revolta por parte do Boca Juniors. O clube argentino entrou com uma representação no
O Boca alega que a distribuição de vagas para os clubes argentinos foi feita de maneira irregular. Para o clube argentino, o certo seria somar todos os pontos conquistados durante o ano – a metade final do último torneio e a inicial do atual – para distribuir as vagas para a Sul-Americana. Caso isso fosse feito, o Boca Juniors se classificaria, já que é o time com mais pontos em 2016.
A Conmebol, no entanto, não optou por esse tipo de critério. O adotado pela entidade foi o mais comum: distribuir vagas entre os melhores classificados no último campeonato, encerrado em maio de 2016. Dessa maneira, Arsenal de Sarandí, Huracán, Racing, Independiente, Gimnasia y Esgrima e Defensa y Justicia ficaram com as vagas.
A reclamação do Boca acontece por causa da mudança estrutural do torneio. Anteriormente, a Copa Sul-Americana era disputada no segundo semestre de cada ano. Dessa maneira, a distribuição de vagas se basearia nas posições do Campeonato Argentino 2016/17. Como agora a competição se inicia em fevereiro, a Conmebol decidiu usar a tabela de classificação de 2015/16.
O pedido do Boca foi corroborado pelo seu maior rival: o River Plate. Em entrevista ao "La Nación", o presidente Rodolfo D'Onofrio deu razão ao clube xeneize. "River emitiu uma nota de que legislar para trás não tem lógica. Se tivesse que haver disputas por vagas, deveria ser nesse campeonato (2016/17), mas mudaram tudo (formato da Sul-Americana) e complicou. O que eles (Boca) pedem tem lógica, mas também há a visão da Conmebol, que no final é a que decide.
De acordo com o "Olé", um dos motivos que complicaria o pedido do Boca seria o fato de a próxima audiência do TAS acontecer apenas em janeiro. Isso seria um problema, pois a Copa Sul-Americana tem início marcado para 28 de fevereiro.
Fonte: Uol
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