Apesar do momento de luto no futebol brasileiro e mundial, o Vasco, sob ordem do presidente, Eurico Miranda, optou por anunciar
a contratação do técnico Cristóvão Borges nesta terça (29) para "evitar especulações", segundo palavras de pessoas da diretoria.
Eurico ainda alegou ter pressa para resolver o planejamento do time para 2017. O acordo foi selado após encontro no final desta tarde.
Há três semanas, o UOL Esporte revelou que o nome do treinador era o preferido e que a diretoria já agia nos bastidores para articular seu retorno, mesmo antes de Jorginho oficializar a saída. Na ocasião, restavam três rodadas para o término da Série B e o clube corria o risco de não obter o acesso.
Cristóvão trabalhou no Vasco entre 2011 e 2012. No início, como auxiliar de Ricardo Gomes. Após o AVC do treinador, assumiu o comando da equipe, foi vice-campeão brasileiro de 2011 e chegou às semifinais da Sul-Americana e às quartas de final da Libertadores de 2012.
O treinador deixou São Januário na sequência e passou por Bahia, Fluminense, Flamengo, Atlético-PR e Corinthians, onde substituiu Tite.
Mesmo após quatro anos, o técnico sempre continuou sendo muito querido pelos funcionários do Cruzmaltino.
Solidariedade às vítimas da tragédia
Mais cedo, Cristóvão Borges se manifestou através de sua assessoria de imprensa lamentando a tragédia que vitimou dezenas de integrantes da Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes:
"Foi com muito pesar que todos recebemos as tristes notícias dessa última madrugada.
Fica aqui meu desejo de conforto e força às famílias e amigos das vítimas desse terrível acidente.
E que a Associação Chapecoense de Futebol possa se reerguer dessa tragédia o mais rápido possível.
Cristóvão Borges"
Dirigente no departamento no futebol
A reformulação no departamento de futebol anunciada por Eurico Miranda não deverá se resumir somente à comissão técnica. A chegada de um dirigente para trabalhar em parceria com Euriquinho, filho do presidente, também é aguarda. O herdeiro tem preferência por Felipe Ximenes, ex-Flamengo, Fluminense, Coritiba e Goiás. Já outra corrente faz lobby por Anderson Barros, que trabalhou por mais de dez anos no Rubro-Negro e também tem passagem pelo Botafogo.
Fonte: Uol
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